Apesar do calor dos últimos dias, o verão terá início de forma oficial somente na próxima sexta-feira, no dia 22 de dezembro. Enquanto isso, a safra 2023/24 tem registrado dificuldades, e algumas regiões têm enfrentado eventos de estiagem, com efeitos já esperados na produção final da soja. A expectativa geral é que as quebras sejam da ordem de 20%.
Neste verão, as temperaturas devem seguir elevadas, sendo esperadas temperaturas até 1,5 ºC acima da média para várias regiões. “O fim do verão promete ser ainda mais severo, já que as temperaturas tendem a ser ainda mais elevadas, com um mês de março bem atípico e com temperaturas superiores a 2 ºC acima da média”, afirma o meteorologista e diretor da Ignitia Inteligência Climática, João Rodrigo de Castro.
Já em termos de chuva, a tendência aponta para volumes acima da média em praticamente todo o país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa concentração volumosa terá como destaque a região central do Brasil e também do Nordeste.
Para os produtores rurais do Centro-Oeste, o grande volume de chuvas é uma boa notícia, especialmente em função da irregularidade da precipitação observada na campanha da soja, que além da quebra esperada em várias regiões, trouxe preocupação em relação à melhor estratégia de cultivo para a segunda safra.
Diferentemente da primavera, esse verão tende a ter a chuva melhor distribuída durante os próximos meses, com volumes acima da média sendo verificadas em todos os meses. Somente nos Estados do Matopiba é que a precipitação não excederá à média no mês de dezembro, o que virá a ocorrer nos meses seguintes.
Fonte: Revista Cultivar.
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