31
jan
2020
Veja onde vai chover na região Sul nos próximos dias

Novas áreas de instabilidade passaram pelo Rio Grande do Sul e, mais uma vez, as regiões mais prejudicadas pela estiagem não receberam nenhum milímetro de chuva sequer, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia. Em compensação, os ventos foram intensos e atingiram a marca dos 60 km/h.

“É o famoso temporal sem chuva, aquela instabilidade forte que traz ventania, às vezes até granizo, mas volume bom para a agricultura, nada”, diz o meteorologista da Somar, Celso Oliveira. Já na região norte do Rio Grande do Sul, as lavouras foram bem mais beneficiadas e o acumulado passou dos 50 milímetros em algumas cidades. 

Nesta sexta-feira, 31, a expectativa é de chuva no Sul do Brasil. Dessa vez, o destaque destaque vai para o norte e o leste do Paraná com potencial de chuva volumosa devido a atuação de instabilidades em altos níveis da atmosfera. No leste do Rio Grande do Sul também pode chover de forma significativa, porém, de forma isolada devido a presença de um centro de baixa pressão atmosférica na costa. Nas demais áreas, chuva rápida e sem grandes acumulados.

Fevereiro vai começar com chuva em boa parte da região, com destaque ainda para a metade norte do Paraná com potencial de chuva volumosa. Vale ressaltar também que na faixa leste do Paraná e no litoral norte de Santa Catarina, o dia deve ficar fechado, com chuva a qualquer momento. Por outro lado, o tempo firme volta a predominar na maior parte do Rio Grande do Sul com o avanço de uma massa de ar seco.

A tendência para o domingo, 2, é de poucas mudanças no tempo. Chuva em grande parte da região, com destaque ainda no norte e leste do Paraná, e tempo seco na maior parte do Rio Grande do Sul, onde a chuva forte não volta tão cedo.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostra que o Proagro e o Seguro Rural registraram 6.719 comunicados por perdas pela seca no Rio Grande do Sul. Os pedidos dos produtores se concentraram nas perdas no milho, que representaram 54,5% do total de comunicados do Proagro ou Seguro nas três culturas mais afetadas – milho, soja e uva.

Fonte: Canal Rural

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