26
jul
2010
Vazio Sanitário: Situação sob controle após primeiro mês de proibições
De acordo com fiscalizações do Mapa e do Indea/MT, a eliminação é feita
Principal terror dos sojicultores nas últimas safras, a ferrugem asiática da soja vem sendo mantida sob controle este ano em Mato Grosso. Até agora, durante a vigência do Vazio Sanitário, apenas 25 notificações para a eliminação de plantas tigueras (involuntárias) nas áreas de plantio foram efetuadas pelos fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea/MT). Todos os casos foram solucionados e não há informações sobre novas irregularidades.
“A situação está tranquila e tudo indica que teremos menor ocorrência de ferrugem em 2010. Porém, o produtor deve permanecer atento e procurar não cultivar soja no período de 15 de junho a 15 de setembro”, alerta o fiscal estadual Ronaldo Medeiros, responsável pelo Programa de Prevenção e Controle da Ferrugem Asiática da Soja do Indea.
Durante este período está em vigência o ‘Vazio Sanitário’, quando o plantio da oleaginosa é proibido por lei, exceto em caso de cultivo para pesquisa científica e experimentos, com prévia autorização dos órgãos de defesa sanitária.
Segundo Medeiros, a proibição é necessária para evitar o surgimento de focos da ferrugem asiática da soja, que na safra 09/10 causou grandes prejuízos aos agricultores. “O produtor que cultivar soja neste período pode ser multado e ter sua plantação destruída pelos fiscais”, alertam técnicos da Comissão de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso.
Medeiros informou que desde o último dia 15 de junho técnicos e fiscais do Indea estão no campo, visitando as propriedades. “O produtor não deve baixar a guarda. Ele deve observar que, germinando as plantas tigüeras, elas têm de ser eliminadas”.
Ele diz que este ano está bem melhor do que o ano passado. “Não temos a ocorrência de chuvas, mas o produtor tem de ficar atento e, à beira das rodovias que estiver sob o seu domínio, as plantas devem ser eliminadas”.
De acordo com a legislação, a semeadura da soja só deve começar a partir de 16 de setembro. O descumprimento do prazo pode acarretar multas de até R$ 80 mil ao proprietário da lavoura.
MATO GROSSO - Este é o quinto ano em que os produtores mato-grossenses realizam a experiência. Na prática, o Vazio Sanitário significa que, durante o período de 90 dias, não se deve ter planta viva de soja. O objetivo do procedimento é evitar a transmissão da ferrugem asiática. “Deixar de plantar por um período é uma ação chamada de eliminação da ponte verde, já que a soja é o principal hospedeiro da doença”, explica o agrônomo André Luís Morceli.
Durante o período do Vazio no ano passado, foram detectados alguns problemas com o aparecimento de plantas tigüeras. Contudo, os produtores foram orientados e fizeram a destruição das plantas.
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Principal terror dos sojicultores nas últimas safras, a ferrugem asiática da soja vem sendo mantida sob controle este ano em Mato Grosso. Até agora, durante a vigência do Vazio Sanitário, apenas 25 notificações para a eliminação de plantas tigueras (involuntárias) nas áreas de plantio foram efetuadas pelos fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea/MT). Todos os casos foram solucionados e não há informações sobre novas irregularidades.
“A situação está tranquila e tudo indica que teremos menor ocorrência de ferrugem em 2010. Porém, o produtor deve permanecer atento e procurar não cultivar soja no período de 15 de junho a 15 de setembro”, alerta o fiscal estadual Ronaldo Medeiros, responsável pelo Programa de Prevenção e Controle da Ferrugem Asiática da Soja do Indea.
Durante este período está em vigência o ‘Vazio Sanitário’, quando o plantio da oleaginosa é proibido por lei, exceto em caso de cultivo para pesquisa científica e experimentos, com prévia autorização dos órgãos de defesa sanitária.
Segundo Medeiros, a proibição é necessária para evitar o surgimento de focos da ferrugem asiática da soja, que na safra 09/10 causou grandes prejuízos aos agricultores. “O produtor que cultivar soja neste período pode ser multado e ter sua plantação destruída pelos fiscais”, alertam técnicos da Comissão de Defesa Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso.
Medeiros informou que desde o último dia 15 de junho técnicos e fiscais do Indea estão no campo, visitando as propriedades. “O produtor não deve baixar a guarda. Ele deve observar que, germinando as plantas tigüeras, elas têm de ser eliminadas”.
Ele diz que este ano está bem melhor do que o ano passado. “Não temos a ocorrência de chuvas, mas o produtor tem de ficar atento e, à beira das rodovias que estiver sob o seu domínio, as plantas devem ser eliminadas”.
De acordo com a legislação, a semeadura da soja só deve começar a partir de 16 de setembro. O descumprimento do prazo pode acarretar multas de até R$ 80 mil ao proprietário da lavoura.
MATO GROSSO - Este é o quinto ano em que os produtores mato-grossenses realizam a experiência. Na prática, o Vazio Sanitário significa que, durante o período de 90 dias, não se deve ter planta viva de soja. O objetivo do procedimento é evitar a transmissão da ferrugem asiática. “Deixar de plantar por um período é uma ação chamada de eliminação da ponte verde, já que a soja é o principal hospedeiro da doença”, explica o agrônomo André Luís Morceli.
Durante o período do Vazio no ano passado, foram detectados alguns problemas com o aparecimento de plantas tigüeras. Contudo, os produtores foram orientados e fizeram a destruição das plantas.