10
mai
2011
Triticultores do Sudoeste do PR reduzirão área em 7% nesta safra
A área de cultivo do trigo na região Sudoeste terá uma redução de 10 mil hectares nesta safra, uma redução de 7,03%. No ano passado foram plantados 165.900 hectares e nesta serão semeados 155.000 hectares. A produção poderá chegar a 430 mil toneladas.
A diminuição no cultivo se deve aos baixos preços da saca no mercado interno e às importações do produto, que chega ao Brasil com cotações menores que os praticados por aqui.
Na região de Francisco Beltrão devem ser plantados 90 mil hectares, 3.800 hectares a menos que na safra anterior. Até agora, 10% da área foi plantada. Antoninho Fontanella, do Departamento de Economia Rural (Deral), do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), diz que o plantio deve ser intensificado a partir da segunda quinzena deste mês.
Na micro de Pato Branco os produtores só devem começar a semear a partir de junho. “A nossa região é a última do Estado a fazer o plantio”, informa Ivano Carniel, do Deral da Seab, núcleo de Pato Branco.
A micro pato-branquense também terá diminuição de cultivo, de 72.425 hectares para 65 mil hectares. Mas a produtividade esperada para as lavouras sudoestinas deve se manter entre 2.500 a 3 mil quilos por hectare.
As previsões dos técnicos do Deral/Seab ainda são preliminares.
No Sudoeste, muitos produtores utilizam tecnologia baixa ou média para implantar suas lavouras. “Tem muita gente que planta sem tecnologia”, afirma Antoninho Fontanella.
Em muitas propriedades os agricultores cultivam o trigo para deixar o solo coberto nos meses de outono-inverno, visando fazer a palhada para o cultivo direto da soja entre os novembro e abril.
O custo oficial para produzir uma saca está estimado em R$ 43 a saca. Mas o preço mínimo definido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está na faixa de R$ 28. Porém, os preços no mercado de commodities tem variado R$ 26 a R$ 27, ou seja, abaixo do custo de produção. Apesar dos problemas de preços do cereal, o Paraná responde por 50% da produção nacional, que é de aproximadamente 5 milhões de toneladas. O consumo anual brasileiro chega a 10 milhões de toneladas, ou seja, 50% do produto vem de outros países.
Dirceu Rufatto, de Renascença, deve plantar aproximadamente 240 hectares de trigo nesta safra. Triticultor tradicional do Sudoeste, Dirceu considera que “é uma cultura totalmente viável para a nossa região”.
Um dos fatores é a condição climática, porque no outono-inverno as temperaturas são amenas ou baixas. No ano passado, lembra o triticultor, o tempo colaborou - houve estiagem em agosto e setembro e chuvas em outubro - e a produtividade conseguida foi muito boa.
Ele acrescenta a cultura é opção para os produtores fazerem a rotação de cultura - num período se planta um produto e noutro alterna-se.
A diminuição no cultivo se deve aos baixos preços da saca no mercado interno e às importações do produto, que chega ao Brasil com cotações menores que os praticados por aqui.
Na região de Francisco Beltrão devem ser plantados 90 mil hectares, 3.800 hectares a menos que na safra anterior. Até agora, 10% da área foi plantada. Antoninho Fontanella, do Departamento de Economia Rural (Deral), do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), diz que o plantio deve ser intensificado a partir da segunda quinzena deste mês.
Na micro de Pato Branco os produtores só devem começar a semear a partir de junho. “A nossa região é a última do Estado a fazer o plantio”, informa Ivano Carniel, do Deral da Seab, núcleo de Pato Branco.
A micro pato-branquense também terá diminuição de cultivo, de 72.425 hectares para 65 mil hectares. Mas a produtividade esperada para as lavouras sudoestinas deve se manter entre 2.500 a 3 mil quilos por hectare.
As previsões dos técnicos do Deral/Seab ainda são preliminares.
No Sudoeste, muitos produtores utilizam tecnologia baixa ou média para implantar suas lavouras. “Tem muita gente que planta sem tecnologia”, afirma Antoninho Fontanella.
Em muitas propriedades os agricultores cultivam o trigo para deixar o solo coberto nos meses de outono-inverno, visando fazer a palhada para o cultivo direto da soja entre os novembro e abril.
O custo oficial para produzir uma saca está estimado em R$ 43 a saca. Mas o preço mínimo definido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está na faixa de R$ 28. Porém, os preços no mercado de commodities tem variado R$ 26 a R$ 27, ou seja, abaixo do custo de produção. Apesar dos problemas de preços do cereal, o Paraná responde por 50% da produção nacional, que é de aproximadamente 5 milhões de toneladas. O consumo anual brasileiro chega a 10 milhões de toneladas, ou seja, 50% do produto vem de outros países.
Dirceu Rufatto, de Renascença, deve plantar aproximadamente 240 hectares de trigo nesta safra. Triticultor tradicional do Sudoeste, Dirceu considera que “é uma cultura totalmente viável para a nossa região”.
Um dos fatores é a condição climática, porque no outono-inverno as temperaturas são amenas ou baixas. No ano passado, lembra o triticultor, o tempo colaborou - houve estiagem em agosto e setembro e chuvas em outubro - e a produtividade conseguida foi muito boa.
Ele acrescenta a cultura é opção para os produtores fazerem a rotação de cultura - num período se planta um produto e noutro alterna-se.
Fonte: Jornal de Beltrão