23
mai
2014
Trigo segue com bons preços
Com 56% da área plantada, o cultivo de trigo segue dentro do calendário estimado para esta safra. Segundo Hugo Godinho, engenheiro agrônomo do Deral, somente em algumas regiões, como no Sul do Estado, o clima seco deve atrapalhar um pouco o desenvolvimento do grão, mas nada que uma chuva nos próximos dias não possa resolver.
Neste ciclo, o Paraná destinou uma área de 1,27 milhão de hectares para o trigo, 27% a mais comparado à safra 2012/13. Em produção, a estimativa do Deral é atingir um volume de 3,8 milhões de toneladas do cereal, algo em torno de 101% a mais se comparado ao mesmo período do ano passado, quando a geada dizimou boa parte da produção paranaense.
Para este ano, além da geada, o El Niño, fenômeno climático que aquece as águas do oceano Pacífico, pode aumentar o volume de chuvas no Estado, o que ampliará os índices de doenças. Mas, por enquanto, destaca Godinho, tudo segue dentro da normalidade.
Comercialização
Até o momento, 1,4% da produção foi comercializada, contra 3% comparado ao mesmo período do ano passado. Um dos fatores que explicam essa redução na comercialização é o temor dos produtores em perder novamente a produção com a geada. Godinho lembra que quem fez contrato no ano passado teve dificuldade de cumpri-lo.
Em relação aos preços, o mercado segue aquecido. Em abril, o valor médio da saca chegou a R$ 42,58, contra R$ 38,55/sc no mesmo período do ano passado. "A geada forçou o preço no mercado interno", observa Godinho. Além disso, o especialista do Deral explica que outro fator que contribuiu para a elevação dos preços foi a queda na oferta de trigo Argentino e a cotação do dólar mais elevada, que encareceu as importações do cereal. (R.M.)
Neste ciclo, o Paraná destinou uma área de 1,27 milhão de hectares para o trigo, 27% a mais comparado à safra 2012/13. Em produção, a estimativa do Deral é atingir um volume de 3,8 milhões de toneladas do cereal, algo em torno de 101% a mais se comparado ao mesmo período do ano passado, quando a geada dizimou boa parte da produção paranaense.
Para este ano, além da geada, o El Niño, fenômeno climático que aquece as águas do oceano Pacífico, pode aumentar o volume de chuvas no Estado, o que ampliará os índices de doenças. Mas, por enquanto, destaca Godinho, tudo segue dentro da normalidade.
Comercialização
Até o momento, 1,4% da produção foi comercializada, contra 3% comparado ao mesmo período do ano passado. Um dos fatores que explicam essa redução na comercialização é o temor dos produtores em perder novamente a produção com a geada. Godinho lembra que quem fez contrato no ano passado teve dificuldade de cumpri-lo.
Em relação aos preços, o mercado segue aquecido. Em abril, o valor médio da saca chegou a R$ 42,58, contra R$ 38,55/sc no mesmo período do ano passado. "A geada forçou o preço no mercado interno", observa Godinho. Além disso, o especialista do Deral explica que outro fator que contribuiu para a elevação dos preços foi a queda na oferta de trigo Argentino e a cotação do dólar mais elevada, que encareceu as importações do cereal. (R.M.)
Fonte: Folha Web