Os preços do trigo em grão e dos derivados (farelo e farinha) encerraram o mês de outubro em queda. Para o grão, os valores foram influenciados pelo avanço da colheita e pela queda do dólar. No caso do farelo, a pressão vem da maior disponibilidade de trigo em grão e da consequente queda nos preços desta matéria-prima. Para o setor de ração animal, o trigo em grão chega a estar mais competitivo que o farelo. Colaboradores do Cepea afirmam que muitas indústrias tem utilizado o trigo em grão para a composição da ração, no intuito de diminuir os custos.
Quanto ao mercado de farinhas, as cotações também acumulam recuo em outubro. Compradores seguem retraídos, sem interesse em adquirir novos lotes no curto prazo e em fechar contratos, visto que estão na expectativa de preços menores em novembro. Nessa segunda-feira, 31, o preço médio do trigo CEPEA/ESALQ no Rio Grande do Sul fechou em R$ 593,91/t, queda de 3,14% em sete dias e de 12,65% no mês. No Paraná, o valor médio do cereal foi de R$ 633,06/t na segunda-feira, 0,23% menor na semana e 2,39% no mês.