As importações brasileiras de trigo seguem em bom ritmo, mas a comercialização no mercado interno continua lenta. Conforme pesquisadores do Cepea, enquanto o vendedor está retraído, sem necessidade de fazer caixa, compradores se mostram abastecidos até o próximo ano, principalmente devido às importações.
Mesmo assim, as cotações domésticas seguem firmes, refletindo, entre outros motivos, o maior custo do trigo importado. Considerando-se o dólar a R$ 3,26 em novembro, o valor médio das importações foi de R$ 642,25/t FOB (Free on Board origem). Ao adicionar os custos logísticos e despesas portuárias, a média do trigo importado fica bem acima da registrada no mercado disponível brasileiro. No mês passado, as importações brasileiras de trigo somaram 476,2 mil toneladas, aumento de 14,6% frente ao mês anterior, segundo dados da Secex.
Fonte: CEPEA / ESALQ
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