05
out
2010
Trigo: PR vai consolidando bons índices de produtividade

 

De acordo com os técnicos da Secretaria de Agricultura do Paraná, o rendimento médio obtido nas lavouras colhidas no estado até o momento é de 2.800 kg/ha.

Esta média de produtividade está muito próxima do recorde de 2006, quando ao final da colheita obteve-se um bom resultado de 2.806 kg/ha, que só não deve ser superado devido à expectativa de quebra na produção em regiões como o Centro-Sul do Paraná.

De acordo com alguns levantamentos, a produção deve ser 20% menor que o esperado na região de Guarapuava.

Ainda de acordo com a Seab, o Norte do Paraná já está com 93% da área colhida, com rendimento médio de 2.780 kg/ha, seguido pela região Oeste com 83% das lavouras colhidas e 2.890 kg/ha de produtividade e do Centro-Oeste, com 80% da área já colhida e produtividade de 2.800 kg/ha.

Já no Sul do Paraná, que abrange Municípios como Ponta Grossa, União da Vitória e Laranjeiras do Sul a expectativa, assim como já é usual, é de que se obtenha o melhor rendimento por área, chegando a 2.940 kg/ha, apesar do índice ainda incipiente de colheita (15% da área).

No Sudoeste, a operação está praticamente em linha com a região anterior, com 20% da colheita já realizada e o mesmo rendimento das lavouras do Norte do Paraná.

Quanto aos preços, pode-se dizer que com quase 70% da colheita já concluída e com o recuo das cotações nas Bolsas internacionais, especialmente as americanas, européias e argentinas os valores se estabilizaram no mercado brasileiro, assim como já vínhamos ressaltando desde a penúltima semana de setembro.

A firmeza dos preços ainda se mantém diante do bom ritmo de consumo da indústria, mas com os produtores já mostrando sinais de maior flexibilidade em encontrar valores intermediários entre o que estão dispostos a receber US$ 520,00/ton e o que os compradores estão dispostos a pagar US$ 480,00/ton, já se registra uma leve queda dos valores estipulados nas negociações, de 1,3% em comparação com a segunda-feira passada.

Esta maior disponibilidade dos produtores em realizar negócios deve-se aos preços competitivos do trigo proveniente do Paraguai, que está entrando no país com preços extremamente competitivos e muitas vezes bem abaixo do trigo paranaense, especialmente em regiões como o extremo Oeste do Estado, que está mais próximo da fronteira com o país vizinho e, portanto, beneficia-se de fretes mais baratos até os moinhos.

Fonte: AF News - Notícias Agrícolas

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