Com a comercialização de trigo praticamente parada, produtores do Paraná e do Rio Grande do Sul voltam suas atenções ao plantio do cereal, conforme informações do Cepea.

Além da maior oferta do trigo nacional e também do importado, especialmente das farinhas vindas da Argentina, existe a incompatibilidade de preços entre compradores e vendedores, dificultando ainda mais a formação de preços do trigo brasileiro.

Enquanto compradores consultados pelo Cepea esperam preços menores, os vendedores não cedem, alegando forte perda da rentabilidade devido aos atuais patamares que já estão abaixo do preço mínimo.

No Paraná, por exemplo, os preços estão em média 15% menores que no mesmo período do ano passado – sem considerar a inflação do período.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário faz com que as cotações continuem a apresentar poucas variações, refletindo a fraca movimentação do mercado.

Fonte: Cepea/Esalq

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