01
dez
2010
Trigo: colheita paranaense deve encerrar esta semana
AF News - Com a colheita de trigo no Paraná sendo finalizada nos próximos dias as perspectivas para a comercialização vão melhorando graças aos mecanismos da Política de Garantia dos Preços Mínimos do governo federal. Sem a subvenção ao escoamento da safra, o volume de vendas da nova safra no Paraná estava restrito a 25% da produção estimada até o momento em 3,28 milhões de toneladas. Ou seja, um volume muito pequeno se analisarmos que o trigo possui maior qualidade em relação à safra anterior, bem como o rendimento, que também ficou muito acima do registrado no ano passado.
Infelizmente, muitos moinhos garantiram a compra de trigo antes de a colheita ser iniciada no estado, o que usualmente acontece, porém, a diferença é que houve um incremento de quase 20% nas importações de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2009. Diante desta maior reserva de produto, a comercialização no mercado interno ficou prejudicada e a falta de liquidez não reflete a expressiva redução da produção mundial na última safra.
Com a consolidação nas primeiras vendas nos leilões de PEP os preços no mercado de lotes e de balcão já estão mais elevados desde o início da semana passada e tendem a se manter nestes patamares ao longo do mês de dezembro. Como um comprador situado na região Oeste do Paraná ressaltou há alguns dias, a tonelada que antes da confirmação dos leilões chegou a ser adquirida por R$ 440,00/ton, agora custa em média de R$ 480,00 a R$ 485,00/ton, acima do preço mínimo que os produtores buscam no leilão. As compras dos moinhos fora das operações de PEP deverão ficar mais cadenciadas semanalmente, mesmo com a disponibilidade de trigo argentino, isso porque o produto nacional é uma boa opção para mesclas com o grão melhorador importado, que registra preço CIF Brasil mais caro que o paranaense posto nas indústrias do Sudeste, por exemplo.
Infelizmente, as limitações de força do glúten apontada pelas análises laboratoriais não permitiram um padrão altamente elevado para esta safra, mas acreditamos que a produção esteja cada vez mais rumo à consolidação da qualidade como característica primordial. Apesar dos desafios que o novo padrão técnico para classificação do trigo trará no próximo ano, acreditamos que assim como tem sido nas últimas décadas a cadeia irá se fortalecer e encontrar meios de não regredir, produzindo mais e melhor, ainda que números preliminares e não oficiais da Ocepar já estimem uma queda de 5 a 10% na área plantada no próximo ano aqui no Paraná.
Infelizmente, muitos moinhos garantiram a compra de trigo antes de a colheita ser iniciada no estado, o que usualmente acontece, porém, a diferença é que houve um incremento de quase 20% nas importações de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2009. Diante desta maior reserva de produto, a comercialização no mercado interno ficou prejudicada e a falta de liquidez não reflete a expressiva redução da produção mundial na última safra.
Com a consolidação nas primeiras vendas nos leilões de PEP os preços no mercado de lotes e de balcão já estão mais elevados desde o início da semana passada e tendem a se manter nestes patamares ao longo do mês de dezembro. Como um comprador situado na região Oeste do Paraná ressaltou há alguns dias, a tonelada que antes da confirmação dos leilões chegou a ser adquirida por R$ 440,00/ton, agora custa em média de R$ 480,00 a R$ 485,00/ton, acima do preço mínimo que os produtores buscam no leilão. As compras dos moinhos fora das operações de PEP deverão ficar mais cadenciadas semanalmente, mesmo com a disponibilidade de trigo argentino, isso porque o produto nacional é uma boa opção para mesclas com o grão melhorador importado, que registra preço CIF Brasil mais caro que o paranaense posto nas indústrias do Sudeste, por exemplo.
Infelizmente, as limitações de força do glúten apontada pelas análises laboratoriais não permitiram um padrão altamente elevado para esta safra, mas acreditamos que a produção esteja cada vez mais rumo à consolidação da qualidade como característica primordial. Apesar dos desafios que o novo padrão técnico para classificação do trigo trará no próximo ano, acreditamos que assim como tem sido nas últimas décadas a cadeia irá se fortalecer e encontrar meios de não regredir, produzindo mais e melhor, ainda que números preliminares e não oficiais da Ocepar já estimem uma queda de 5 a 10% na área plantada no próximo ano aqui no Paraná.
Fonte: Só Notícias