No Rio Grande do Sul, o desenvolvimento fenológico da cultura no trigo está avançando. Apenas 5% das lavouras estão no florescimento, 42% estão no enchimento de grãos, 46% em fase de maturação e 7% já foram colhidos. Quando comparado com a média de colheita dos últimos cinco anos, o percentual apresentado neste momento é menor.
O cenário é justificado pela estiagem ocorrida no verão, que fez com que algumas áreas de soja necessitassem de ressemeadura, o que gerou um atraso na finalização do ciclo da oleaginosa que antecede a semeadura do cereal. Além disso, alguns produtores lançaram mão de herbicidas que possuem período de carência, para a uniformização da maturação dos grãos, atrasando assim, a liberação da entrada das máquinas nas áreas.
Na região noroeste -que tem participação significativa na produção total do estado- de modo geral, as condições climáticas foram favoráveis para o desenvolvimento da cultura. Em algumas lavouras, as plantas em maturação apresentam até cinco grãos por inflorescência, diferente das safras anteriores, em que apresentavam dois ou três grãos por estrutura. Contudo, em alguns casos pontuais, a ocorrência de geada ocorrida durante o ciclo, pode trazer redução de produtividade. No que tange à sanidade, a região registrou baixa incidência de giberela, doença causada pelo fungo Fusarium graminearum, o que aumenta a qualidade do produto a ser colhido.
O valor médio disponível para o estado, é de R$ 96,00, um acréscimo de 2,13%, em relação à semana anterior. Já em Cruz Alta, o preço disponível é de R$ 102,00.
Para este ciclo, a estimativa é de 1,4 milhões de hectares, com produtividade de 3,2 mil kg/ha e produção de 4 milhões de toneladas.
As informações integram o Informativo Conjuntural da Emater/RS.
Fonte: Agrolink
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