15
jul
2024
Sudeste registra 30 ºC e Norte recebe 50 mm de chuva; veja a previsão da semana

Saiba como o clima irá se comportar na semana de 15 a 19 de julho:

Sul

Segunda-feira (15) com tempo encoberto e chuvoso no litoral do Rio Grande do Sul. Muitas nuvens e previsão de chuva no centro-leste de Santa Catarina e do Paraná. Na faixa oeste da região Sul, apesar da nebulosidade, não há previsão de chuva.

Após a onda de frio, a tendência é a temperatura voltar a subir gradativamente na região, sem risco de geadas, com a temperatura máxima passando de 25 a 27 ºC na sexta-feira nos três estados. A semana deve ser de tempo mais firme, o que favorece os trabalhos em campo com a aceleração da semeadura das lavouras de inverno.

O acumulado de chuva na semana se concentra no litoral de Santa Catarina e na faixa leste do Paraná, onde o volume varia entre 20 e 30 mm. Nas demais áreas dos estados sulistas, predomínio de tempo firme.

Sudeste

A semana inicia-se com a circulação dos ventos favorecendo a presença de muitas nuvens no leste paulista e sul fluminense. No entanto, a chuva acontece somente no extremo sudeste de São Paulo, de forma intermitente.

Nas demais áreas da região, incluindo todas as capitais, não há previsão de chuva. A temperatura sobe gradativamente ao decorrer da semana, com a temperatura máxima podendo chegar a 30 ºC no Espírito Santo.

A chuva da semana se concentra no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, onde em 5 dias o acumulado fica na casa dos 10 mm. O predomínio de tempo firme favorece a moagem da cana-de-açúcar e a colheita do café, mas prejudica lavouras de milho segunda safra em fase de enchimento de grãos.

O risco para focos de incêndio é principalmente em Minas Gerais, portanto, o produtor deve ficar atento em relação ao manejo com fogo.

Centro-Oeste

Segunda-feira com tempo voltando a ficar firme por toda a região. Mesmo com a presença de muitas nuvens no extremo sul do Mato Grosso do Sul, não há previsão de chuva. Também não chove em nenhuma capital.

A semana deve ser quente e seca em todos os estados, com a temperatura máxima passando de 35 ºC no Mato Grosso e 31 ºC no Mato Grosso do Sul e em Goiás. Durante a semana, não deve chover, o que deve acelerar os trabalhos em campo com a colheita do milho segunda safra e do algodão.

Lavouras e pastagens seguem prejudicadas pela falta de umidade e o risco para focos de incêndio continua em todas as áreas, com exceção do centro-sul do Mato Grosso do Sul, que recebeu chuvas na semana passada.

Nordeste

A semana começa com tempo firme e quente em grande parte da região. No interior nordestino e no estado do Piauí, o tempo permanece firme e sem previsão de chuva. Nas demais áreas do litoral, a chuva acontece de forma mais isolada.

O destaque fica para Ilhéus (Bahia), leste de Sergipe, centro-leste de Alagoas e sudeste de Pernambuco, onde a chuva pode vir com mais frequência ao longo do dia. Os próximos 5 dias devem ser quentes e secos no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

O acumulado de chuva da semana se concentra no leste da Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco, com volumes entre 30 e 40 mm.

Os trabalhos em campo seguem normalmente com o avanço da colheita do milho segunda safra e do algodão. Nas áreas de interior, segue a restrição hídrica e o risco potencial para focos de incêndio.

Norte

Segunda-feira com tempo firme na metade sul da região, incluindo os estados do Acre, Rondônia, Tocantins e boa parte do Amazonas e do Pará. Pancadas de chuva são esperadas no norte do Amazonas, norte do Pará e no Amapá entre a tarde e a noite.

A chuva pode vir com mais frequência e em forma de temporais localizados em Roraima ao longo de todo o dia. Semana quente e seca no Acre, Rondônia, Tocantins e centro-sul do Pará, onde, além de não chover, a temperatura máxima deve passar de 34 ºC.

O acumulado de chuva nos próximos 5 dias se concentra no norte do Amazonas, Roraima e Amapá, com volume variando entre 30 e 50 mm. Nessas áreas, os trabalhos em campo seguem normalmente, mesmo com a presença de umidade.

A situação de estiagem/seca vai se agravando na região Norte, pois não há previsão do retorno das chuvas para o centro-sul da região.

Fonte: Canal Rural

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