O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na segunda-feira (23.10) alta de 2,00 centavos de Dólar no contrato de Novembro/2017, fechando em US$ 9,8075 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 1,75 e 2,00 pontos.
O mercado norte-americano da soja abriu a semana registrando ganhos nas principais cotações dos futuros, suportado pela perspectiva de chuvas que atrapalhariam o início do plantio no Brasil. Por outro lado, as valorizações são contidas em função do ritmo de colheita nos Estados Unidos, que deve ultrapassar a média dos últimos anos na próxima atualização do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).
“O mercado da soja é arrastado pelo milho e trigo, aqui em Chicago hoje. Fundos especulativos saem de suas posições vendidas no milho e trigo e as demais novidades são limitadas. A colheita nos Estados Unidos volta a ganhar ritmo, ainda com o corte da soja atrasado, frente às chuvas nas últimas semanas. A área colhida na soja já atinge 70% da área estadunidense, contra 74% no mesmo período em 2016 e 73% da média de 5 anos. As produtividades de milho têm surpreendido os que esperavam uma safra mais fraca, entretanto, a soja plantada após o dia 10 de maio traz rendimentos fracos, prejudicada por períodos de estiagem em estágios chaves de reprodução”, aponta a Consultoria AgResource.
Os analistas lembram que durante os meses de julho e agosto as chuvas foram escassas para o oeste do Cinturão Agrícola, em pleno estágio de florescimento da soja na região: “Durante agosto e setembro, quando a soja tinha sua vagem formada e enchia o grão, as chuvas foram bastante limitadas para o leste do Cinturão, colocando um teto produtivo e não justificando rendimentos recordes, como estimado pelo USDA”.
Fonte: Agrolink
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