Um estudo da Universidade de Illinois aponta que a soja geneticamente modificada será ainda mais produtiva até o ano de 2050. Isso porque, de acordo com a pesquisa publicada no Journal of Experimental Botany, as variedades transgênicas apresentaram melhor adaptação a um cenário de aumento dos níveis de dióxido de carbono, crescimento populacional e elevação da temperatura.
O estudo de campo, conduzido pelo Instituto de Biologia Genômica da Universidade de Illinois, simulou durante três anos um ambiente com níveis de dióxido de carbono em 600 partes por milhão (ppm). Isso representaria índices 50% maiores dos que os atuais, projetando a atmosfera do planeta ao acrescentar um crescimento de dois bilhões de habitantes e os efeitos do aquecimento global.
“Nosso sistema climático e atmosfera não estão mudando isoladamente de outros fatores. Na verdade, existem várias facetas. O efeito do dióxido de carbono [ganha] complexidade se adicionamos o fator temperatura nessa mistura. Esta pesquisa é mais um passo na direção certa para tentar descobrir uma maneira de mitigar as perdas de rendimento relacionadas com a temperatura – que provavelmente ocorrerão com o aumento das concentrações de dióxido de carbono”, explicou o cientista responsável pelo estudo, Carl Bernacchi.
Fonte: Agrolink
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