11
abr
2014
Soja teve quebra, mas colheita cresce 6%
Brasil está colhendo 87,1 milhões de toneladas da oleaginosa, aponta a Expedição Safra. Marca abre caminho para que o Brasil atinja recorde de 195 milhões de toneladas de grãos em 2013/14
As lavouras brasileiras de soja e milho de todas as regiões sofreram, em menor ou maior escala, com problemas climáticos na safra 2013/14. Calor excessivo e chuvas irregulares reduziram o potencial da temporada. Mas, com a colheita de verão na reta final, o país confirma produção de 87,1 milhões de toneladas da oleaginosa e 34,22 milhões de toneladas do cereal. O avanço é de 6,36% na soja e abre caminho para que o país atinja 195 milhões de toneladas de grãos.
Os números foram apurados pela Expedição Safra, que acompanhou o cultivo de soja e milho de verão desde o início com viagens a 14 estados que somam 60 mil quilômetros. Os técnicos do projeto confirmam que o país está avançando um novo degrau na produção da oleaginosa e de grãos em geral, superando os recordes de 2012/13.
A expansão na soja, na comparação com a safra passada, é de 5,2 milhões de toneladas. A oleaginosa recua 1 milhão de toneladas no Paraná, mas avança 2,3 milhões de toneladas em Mato Grosso. No Centro-Oeste como um todo, no Sudeste e no Centro-Norte a colheita cresce muito em função do aumento na área plantada. O país semeou 29,49 milhões de hectares com soja, área 7% maior que a do ano passado.
O milho perdeu 9,47% da área que detinha no verão passado, limitando-se a 6,9 milhões de hectares, mas avançou 5,15% em produtividade, para uma média de 4,96 mil quilos por hectare, conforme a Expedição Safra. Essa produtividade atenuou o recuo na produção a 4,81% e, por isso, a colheita está rendendo 34,22 milhões de toneladas.
Valorização
Os produtores consultados pela Expedição em todas as regiões relatam que os preços estão melhores do que os praticados na colheita do ano passado. O mercado está pagando entre 20% e 25% a mais, o que alivia parcialmente o impacto das quebras regionais.
Segundo o coordenador da Expedição, Giovani Ferreira, os resultados da safra continuam desafiando o Brasil a elevar as exportações. A meta brasileira é negociar, com o mercado externo, 20 milhões de toneladas de milho (perto de 25% da produção anual, considerando também o volume da safra de inverno, que será colhida a partir de maio) e 45 milhões de soja (51% da safra).
As lavouras brasileiras de soja e milho de todas as regiões sofreram, em menor ou maior escala, com problemas climáticos na safra 2013/14. Calor excessivo e chuvas irregulares reduziram o potencial da temporada. Mas, com a colheita de verão na reta final, o país confirma produção de 87,1 milhões de toneladas da oleaginosa e 34,22 milhões de toneladas do cereal. O avanço é de 6,36% na soja e abre caminho para que o país atinja 195 milhões de toneladas de grãos.
Os números foram apurados pela Expedição Safra, que acompanhou o cultivo de soja e milho de verão desde o início com viagens a 14 estados que somam 60 mil quilômetros. Os técnicos do projeto confirmam que o país está avançando um novo degrau na produção da oleaginosa e de grãos em geral, superando os recordes de 2012/13.
A expansão na soja, na comparação com a safra passada, é de 5,2 milhões de toneladas. A oleaginosa recua 1 milhão de toneladas no Paraná, mas avança 2,3 milhões de toneladas em Mato Grosso. No Centro-Oeste como um todo, no Sudeste e no Centro-Norte a colheita cresce muito em função do aumento na área plantada. O país semeou 29,49 milhões de hectares com soja, área 7% maior que a do ano passado.
O milho perdeu 9,47% da área que detinha no verão passado, limitando-se a 6,9 milhões de hectares, mas avançou 5,15% em produtividade, para uma média de 4,96 mil quilos por hectare, conforme a Expedição Safra. Essa produtividade atenuou o recuo na produção a 4,81% e, por isso, a colheita está rendendo 34,22 milhões de toneladas.
Valorização
Os produtores consultados pela Expedição em todas as regiões relatam que os preços estão melhores do que os praticados na colheita do ano passado. O mercado está pagando entre 20% e 25% a mais, o que alivia parcialmente o impacto das quebras regionais.
Segundo o coordenador da Expedição, Giovani Ferreira, os resultados da safra continuam desafiando o Brasil a elevar as exportações. A meta brasileira é negociar, com o mercado externo, 20 milhões de toneladas de milho (perto de 25% da produção anual, considerando também o volume da safra de inverno, que será colhida a partir de maio) e 45 milhões de soja (51% da safra).
Fonte: Agrolink com informações de assessoria
