A safra de soja 2024/25 em Mato Grosso do Sul segue em desenvolvimento, com expectativa de crescimento de 6,8% na área plantada em comparação com o ciclo anterior, alcançando 4,501 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 51,7 sacas por hectare, resultando em uma previsão de produção de 13,977 milhões de toneladas. Esse crescimento é atribuído às condições climáticas até o momento e ao aumento das áreas de plantio. As informações são da Aprosoja/MS.
Nas últimas semanas, as chuvas têm contribuído para o desenvolvimento das lavouras. Houve registro de precipitações em várias regiões do estado, como Dois Irmãos do Buriti (19 mm), Corumbá (9,6 mm), Dourados (7 mm) e Sonora (16 mm). Essas chuvas têm sido importantes para a manutenção das condições de umidade do solo, principalmente nas regiões que apresentavam deficiência hídrica.
De acordo com dados da Aprosoja/MS, 87,4% das lavouras de soja do estado estão em condições classificadas como boas, 10,3% estão em situação regular, e apenas 2,3% foram classificadas como ruins. Esse quadro reflete a boa performance das lavouras na maioria das regiões produtoras. A região oeste, por exemplo, apresenta 98,3% das lavouras em boas condições, enquanto o sul do estado é a região que concentra a maior proporção de lavouras em estado crítico, com 10,5% classificadas como ruins.
O monitoramento realizado pelos técnicos da Aprosoja/MS apontou a presença de algumas pragas e plantas daninhas. Entre as pragas identificadas, destacam-se a lagarta-do-cartucho, percevejo-marrom e vaquinha-da-soja, que têm sido controladas através de técnicas de manejo integradas e aplicação de defensivos quando necessário. Já entre as plantas daninhas, o capim-amargoso, capim-pé-de-galinha e corda-de-viola foram os mais observados nas diferentes regiões do estado.
A região centro de Mato Grosso do Sul apresenta o plantio mais avançado, com 96% da área plantada até o momento. Na região norte, o índice é de 92,1% e, na região sul, 95,8%. O avanço na área plantada segue um ritmo ligeiramente superior ao registrado na safra anterior, impulsionado pelas condições climáticas mais favoráveis e pelo aumento do interesse dos produtores devido ao preço mais atrativo da soja no mercado.
Fonte: Revista Cultivar
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