05
nov
2012
Soja reina nos campos paranaenses
A largada para o plantio da safra 2012/13 de soja já foi dada em todo o País. Só no Paraná, mais de 46% de um total de 4,6 milhões de hectares já foram semeados. O percentual poderia ser maior se não fosse a demora para a chegada das chuvas, que geralmente têm início em meados de outubro. No mesmo período do ano passado, quando choveu mais cedo, 51% de uma área de 4,4 milhões de hectares já havia sido plantado. O atraso, entretanto, não deve interferir no bom desenvolvimento da safra, na qual se espera uma produção recorde.
O Paraná espera produzir no atual ciclo 15,19 milhões de toneladas, 40% a mais do que o contabilizado na temporada anterior. A diferença parece grande, mas é justificada pela quebra de safra ocorrida no ano passado devido à estiagem e pelo aumento da área plantada neste ano. Marcelo Garrido, economista do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Seab), explica que o setor está se recuperando e, se o clima continuar como está, ou seja, quente e com chuvas regulares, a safra deverá ser uma das melhores já vistas.
Garrido explica que a falta de estoques mundiais e a quebra da safra de grãos nos Estados Unidos animaram os produtores brasileiros a investirem na oleaginosa por causa dos bons preços pagos pela saca, que hoje gira em torno de R$ 75. Por causa da valorização da commodity, 34% da safra paranaense já foi comercializada. No mesmo período do ano passado, apenas 19% dos grãos já tinham sido vendidos. ''O produtor vendeu o que achou prudente. A venda antecipada é uma tendência do mercado'', sinaliza.
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O Paraná espera produzir no atual ciclo 15,19 milhões de toneladas, 40% a mais do que o contabilizado na temporada anterior. A diferença parece grande, mas é justificada pela quebra de safra ocorrida no ano passado devido à estiagem e pelo aumento da área plantada neste ano. Marcelo Garrido, economista do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Seab), explica que o setor está se recuperando e, se o clima continuar como está, ou seja, quente e com chuvas regulares, a safra deverá ser uma das melhores já vistas.
Garrido explica que a falta de estoques mundiais e a quebra da safra de grãos nos Estados Unidos animaram os produtores brasileiros a investirem na oleaginosa por causa dos bons preços pagos pela saca, que hoje gira em torno de R$ 75. Por causa da valorização da commodity, 34% da safra paranaense já foi comercializada. No mesmo período do ano passado, apenas 19% dos grãos já tinham sido vendidos. ''O produtor vendeu o que achou prudente. A venda antecipada é uma tendência do mercado'', sinaliza.