No mercado local brasileiro, mais especificamente no Rio Grande do Sul, os preços da soja foram cotados em R$ 139,00 para entrega em agosto, com pagamento em 30/08, e R$ 140,00 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 09/09. “Nos principais centros produtores, os preços seguiram o balizamento de cada praça, sendo R$ 132,00 em Cruz Alta e Passo Fundo, R$ 131,50 em Ijuí, e R$ 131,00 em Santa Rosa/São Luiz, todos com pagamento em 30/08”, comenta.
Em Santa Catarina, o preço sobe em R$ 2,00/saca, onde os negócios seguem parados. “No estado de Santa Catarina, os valores da soja têm se mantido relativamente estáveis em um contexto geral, mas hoje marcaram alta de R$ 2,00/saca. Não houve novas notícias específicas ou relato de negócios quase durante toda a semana. De forma que esse é o Estado provavelmente mais lento em termos de notícias. O preço no porto foi de R$ 132,00 (+2,00), Chapecó a R$ 117,00”, completa.
No Paraná os preços evoluíram bem. “O que se nota é que os produtores locais têm se mostrado mais retraídos em relação às vendas. Essa postura mais contida dos agricultores paranaenses pode estar relacionada às expectativas de preços futuros ou mesmo a uma estratégia de aguardar melhores oportunidades de comercialização. De todo modo, a falta de novos negócios significativos acaba por conferir certa paralisia ao mercado local neste momento. Portanto, a combinação de um pregão relativamente estável em Chicago e a retração dos produtores no Paraná sugere um cenário de cautela e baixa liquidez no mercado de soja da região nesta sessão”, indica.
Preços marcam manutenção no Mato Grosso do Sul, com negócios ainda parados. “O mercado de soja em Mato Grosso do Sul tem apresentado um cenário de pouca movimentação tanto em preços quanto em negócios realizados neste dia. Dourados: R$ 124,00. Campo Grande: R$ 125,00. Maracaju: R$ 124,00. Chapadão do Sul: R$ 121,00. Sidrolândia: R$ 124,00”, informa.
O Mato Grosso viu novas altas de preço. “Os valores estão sendo elevados pela cotação do dólar, e o produtor está segurando seus armazéns em busca de preços ainda melhores, que podem muito bem se concretizar dado o contexto geral do mundo, incluindo a possibilidade de recessão”, conclui.
Fonte: Agrolink
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