A situação da safra de soja 2017/2018 apresenta dois cenários bem distintos: na Região Sul há preocupação com o clima no Rio Grande do Sul e atrasado de colheita no Paraná. Já na Região Centro-Oeste a colheita de soja avança, puxada por Mato Grosso, e segue firme nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Pará, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia.
O informativo semanal da Emater-RS registrou preocupação com os 1,0 milhão de hectares plantados na região sul do estado (que plantou no total 5,4 milhões de hectares). Não chove há várias semanas na região, onde a “deficiência hídrica que se acentua a cada dia, com as lavouras atingindo o ponto de inviabilizar o retorno a uma condição normal, mesmo que chova a partir de agora”.
Já na região norte do estado a produção segue em condições regulares inalteradas, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica: “O estado deve produzir 17,54 milhões de toneladas (6,3% a menos do que no ano passado), das quais 3,24 milhões de toneladas correm risco na região sul do estado”.
A Consultoria AgRural ressalta que a colheita de soja atingiu 10% da área projetada, quase em linha com a média de cinco anos (de 12%). As atividades de campo estão bem atrasadas no Paraná, com apenas 1% colhido – contra 13% registrados no mesmo período do ano passado e 16% na média dos últimos cinco anos.
“Mesmo com tempo aberto ao longo da semana, os trabalhos avançaram lentamente porque ainda há poucas áreas prontas, devido ao atraso no plantio e ao alongamento do ciclo das lavouras da região oeste. Mas a expectativa é de que a colheita avance rapidamente no oeste paranaense a partir da semana que vem. Como a germinação da soja foi concentrada, muitas áreas chegarão juntas ao ponto de colheita. O problema é que, segundo as previsões, as chuvas devem voltar ao Paraná, podendo dificultar o avanço das máquinas”, aponta a AgRural.
Já o Mato Grosso segue ponteando a colheita no Brasil, com 30% da área já colhida. De acordo com a AgRural, as chuvas desta semana causaram certa lentidão nos trabalhos, mas esses registros ainda são pontuais e não afetam a produtividade da região.
Fonte: Agrolink
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