19
dez
2012
Soja pode cair 9,5% com safra recorde no Brasil, diz SNA
Preços da oleaginosa negociados em Chicago podem cair para até US$ 13,50 por bushel
A soja vai, provavelmente, cair até 9,5% em 2013 na medida em que o Brasil, que deve superar os Estados Unidos como maior produtor, começar a colher uma safra recorde no próximo mês, de acordo com o chefe da Sociedade Nacional de Agricultura.
Os preços da oleaginosa negociados em Chicago podem cair para até US$ 13,50 por bushel, em relação aos US$ 14,915 no dia 4 de dezembro, disse Fernando Lobo Pimentel, diretor do grupo industrial com sede no Rio de Janeiro, em entrevista em Campinas. Uma supersafra na vizinha Argentina também deve, provavelmente, pressionar os preços para baixo, disse ele.
“Se as safras na América do Sul forem tão boas quanto o esperado, não há jeito de os preços se manterem nos patamares atuais”, disse Pimentel.
Os preços dos futuros de soja acumulam alta de 25 por cento neste ano, após uma seca nos EUA desencadear preocupação com a possibilidade de a oferta ficar abaixo da crescente demanda da China e de outros grandes importadores.
O Brasil deve colher 82,6 milhões de toneladas de soja na safra 2012-13, segundo levantamento divulgado em 6 de dezembro pela Companhia Nacional de Abastecimento. Os produtores argentinos devem colher 55 milhões de toneladas, de acordo com um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA de 11 de dezembro.
A maior parte da colheita de soja do Brasil, normalmente, ocorre entre meados de janeiro e março.
“Este período de 15 de janeiro até o final de março é fundamental para determinar quão grande será a safra”, disse.
A soja vai, provavelmente, cair até 9,5% em 2013 na medida em que o Brasil, que deve superar os Estados Unidos como maior produtor, começar a colher uma safra recorde no próximo mês, de acordo com o chefe da Sociedade Nacional de Agricultura.
Os preços da oleaginosa negociados em Chicago podem cair para até US$ 13,50 por bushel, em relação aos US$ 14,915 no dia 4 de dezembro, disse Fernando Lobo Pimentel, diretor do grupo industrial com sede no Rio de Janeiro, em entrevista em Campinas. Uma supersafra na vizinha Argentina também deve, provavelmente, pressionar os preços para baixo, disse ele.
“Se as safras na América do Sul forem tão boas quanto o esperado, não há jeito de os preços se manterem nos patamares atuais”, disse Pimentel.
Os preços dos futuros de soja acumulam alta de 25 por cento neste ano, após uma seca nos EUA desencadear preocupação com a possibilidade de a oferta ficar abaixo da crescente demanda da China e de outros grandes importadores.
O Brasil deve colher 82,6 milhões de toneladas de soja na safra 2012-13, segundo levantamento divulgado em 6 de dezembro pela Companhia Nacional de Abastecimento. Os produtores argentinos devem colher 55 milhões de toneladas, de acordo com um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA de 11 de dezembro.
A maior parte da colheita de soja do Brasil, normalmente, ocorre entre meados de janeiro e março.
“Este período de 15 de janeiro até o final de março é fundamental para determinar quão grande será a safra”, disse.
Fonte: Exame