Nesta quinta-feira, vinte e quatro de fevereiro de 2011, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos na Bolsa Mercantil de Chicago (CME) fecharam com perdas reduzidas.

Traders reportaram continuada pressão vendedora no início da sessão. Entretanto, essas vendas esgotaram-se mais tarde. A pressão inicial foi ajudada pelos comentários relativos à demanda chinesa mais lenta (nos EUA), com respeito à soja, à redução do ritmo de esmagamento da oleaginosa nos EUA e também pela continuação do clima favorável, na América do Sul. O mercado vê as compras chinesas do complexo soja sendo redirigidas para a América do Sul.

Por ocasião da Conferência sobre as Perspectivas para a Agricultura e com referência à nova safra norte-americana (2011/2012), o USDA projetou a área a ser destinada ao plantio de soja nos EUA em 31.565.480 hectares, a produção da oleaginosa em cerca de 91 milhões de toneladas e a exportação em aproximadamente 42,9 milhões de toneladas, a segunda maior da história, abaixo apenas dos 43,3 milhões de toneladas exportados no ano-safra corrente (2010/2011).

A China, por sua vez, importou em janeiro último cerca de 5,15 milhões de toneladas de soja, ou seja, aproximadamente 26 % acima do que importara em janeiro do ano passado. Ainda assim, essa quantidade situou-se 5 % abaixo do que o grande país asiático importara em dezembro de 2010.

O Ministro do Comércio chinês acredita que o seu país deverá importar, em milhões de toneladas, 3,17 em fevereiro e 3,16 em março. As importações chinesas de óleo de soja no mês de janeiro de 2011 saltaram para 160.283 toneladas, isto é, situaram-se cerca de 121 % acima do que fora importado pelo grande país asiático, em janeiro de 2010.

O Escritório de Estatísticas dos EUA informou que em janeiro último o esmagamento de soja naquele país foi de apenas aproximadamente 4,06 milhões de tonetadas, ou seja, pelo menos cerca de 55.000 toneladas abaixo das expectativas do mercado.

Fonte: Soja net

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