As cotações da soja iniciaram a semana em recuperação nos futuros de Chicago. O bom desempenho de todas as principais commodities serviu de pretexto para uma atuação firme de investidores também no segmento agrícola. Outra questão se refere à colheita no Meio Oeste dos EUA.
Depois de uma semana de tempo bom e de forte aceleração dos trabalhos, algumas regiões voltaram a receber chuvas, trazendo de volta certo nível de preocupação com perdas. O posicionamento dos traders frente ao relatório de oferta e demanda também foi positivo.
Relatório – Nesta terça-feira o USDA irá apresentar o relatório de oferta e demanda referente a novembro. Para os EUA, o mercado aguarda um número de produção em torno de 90,0 MT de soja – um novo recorde – ante 88,45 MT estimadas pelo USDA no mês passado.
Os estoques devem ser avaliados ligeiramente mais altos do que em outubro, quando ficaram em 6,25 MT.
Argentina – Enquanto isto, em algumas regiões da Argentina começa a haver atraso no plantio da safra em razão da falta de umidade no solo. Além disto, a qualidade da semente é das piores da história como reflexo da longa estiagem vivida na última estação.
Até aqui, segundo a Bolsa de Buenos Aires foi semeado 12% da área, estimada em 19 milhões de hectares – um novo recorde. A produção está avaliada entre 48 e 55 MT.
Mercado interno – Negociações internas caminham em ritmo de final de ano. Há tempos não se fala em exportações e, aos poucos, as indústrias também vão parando para o necessário período de manutenção. No oeste do estado, apenas indicações nominais de compra na faixa de R$ 46,00 por saca.
Para a safra nova, no Porto de Paranaguá indicações entre U$ 22,00/22,20 para transferência em fevereiro e na faixa de U$ 21,30/21,50 para transferência em março/abril. Isto, no oeste do estado, resulta em algo entre R$ 34,50 e R$ 36,00 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes |