A produção brasileira de soja deve atingir recorde em 2017, impulsionada pela rentabilidade positiva na safra 2016/17 frente a culturas concorrentes em área, como milho e algodão. No cenário global, com quase 122 milhões de hectares cultivados, a oferta mundial da temporada 2016/17 também deve ser a maior da história, de 338 milhões de toneladas, alavancada pelas produções do BR, dos Estados Unidos e, até mesmo, da Índia, segundo dados do USDA.
A demanda global também segue firme, o que deve favorecer o oitavo crescimento consecutivo das transações entre países. No entanto, como os estoques são abundantes e a relação estoque final/consumo segue aumentando, no médio prazo, as cotações em dólar não apontam sinais de reação.
No balanço dos primeiros seis dias de jan/17, o Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), caiu 1,8%, fechando a R$ 74,30/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 6.