Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a segunda-feira (15.06) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 2,38% nos portos, para R$ 108,26/saca (contra R$ 105,74/saca do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nos portos neste mês ficou em 0,70%.
A T&F Consultoria Agroeconômica aponta que, no Rio Grande do Sul, depois de quase uma semana de compras fartas da indústria local, as tradings reagiram, com a ajuda da segunda alta do Dólar e ofereceram preços um pouco mais altos ao mercado: R$ 111,50 para julho no porto, alta de R$ 1,50/saca em relação ao dia anterior. No interior, os preços também subiram cerca de 1,50 reais/saca para R$ 106,50 105,00 em Ijuí e Passo Fundo e R$ 107 105,50 em Cruz Alta. Os preços pagos aos agricultores oscilam entre R$ 91,50 e R$ 94,00/saca, conforme a localidade.
No Paraná, apontam os analistas da T&F, os preços voltaram a subir, mas com poucos negócios fechados: “O mercado de balcão subiu o preço para R$ 93,00/saca. No porto o preço também subiu 5 reais/saca em R$ 112,00 para entrega junho e pagamento em julho. No entanto, houve pouca negociação, visto que o dólar só voltou a subir após o fechamento de Chicago”.
CHINA
Ainda de acordo com a T&F, compradores estatais captam mais soja dos EUA apesar das margens fracas. “Outros compradores privados verificaram o preço tanto da soja dos EUA quanto do Brasil em uma base CIF China, mas não tinha força para perseguir preços mais altos devido às margens de esmagamento fracas. Para a soja brasileira, os trituradores licitam tanto a safra antiga quanto para 2021, mas nenhum negócio foi concluído devido a uma ampla gama de ofertas, pois as margens decepcionaram”, conclui a Consultoria.
Fonte: Agrolink
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