Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago tiveram um rali para suas máximas desde meados de junho nesta terça-feira, por expectativas de um recomeço nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, o maior importador do mundo da oleaginosa.
O milho subiu para uma máxima de 1 mês e meio, puxado por previsões de tempo seco no Meio-Oeste dos EUA e por influência da escalada do mercado de soja, enquanto os futuros do trigo foram a máximas de dois meses e fecharam em território positivo pelo segundo dia consecutivo por preocupações sobre menores ofertas globais, em decorrência do tempo desfavorável em importantes regiões produtoras pelo mundo.
A soja recebeu suporte de uma notícia de que representantes dos governos dos EUA e da China estavam tentando voltar às negociações comerciais, antes de outra rodada de tarifas norte-americanas sobre produtos chineses. A reportagem não foi verificada pela Reuters.
O contrato novembro da soja , o de maior liquidez, avançou 28 centavos de dólar, ou 3 por cento, para 9,19 dólares o bushel, máxima de fechamento desde 18 de junho. O milho para setembro terminou com 5 centavos de dólar de alta, a 3,7225 dólares o bushel, mais alto preço de fechamento desde 14 de junho. O contrato da nova safra para dezembro do cereal ganhou 5,25 centavos de dólar, a 3,865 dólares o bushel.
O contrato setembro do trigo em Chicago avançou 7,25 centavos de dólar, a 5,5375 dólares o bushel, máxima de fechamento do contrato desde 25 de maio. Os preços do cereal foram alavancados por previsões de safras menores em grandes regiões exportadoras, incluindo a região do Mar Negro, a União Europeia, Austrália e Canadá.
Fonte: Agrolink
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