08
nov
2011
Soja ainda tem área cinco vezes maior
José Rocher
A crescente produtividade da soja, verificada mesmo com a adoção de variedades precoces (que encurtam o ciclo de 135 para 120 dias), tem garantido competitividade à cultura numa época de bons preços para praticamente todas as commodities agrícolas. A área dedicada à oleaginosa (4,66 milhões de hectares) ainda é cinco vezes maior que a do milho no Paraná, conforme o Indicador da Expedição Safra.
Com o avanço do plantio as estimativas da área do cereal foram ampliadas. Porém, as vantagens da oleaginosa vão além das cotações e mostram-se imbatíveis na maior parte das regiões, relataram o gerente e o supervisor da área técnica da Coamo, Nei Cesconetto e Luiz Carlos de Castro. Entre essas vantagens, estão a liquidez, que facilita inclusive as vendas antecipadas, e o ciclo curto, que permite aos produtores plantar a segunda safra de milho a partir de janeiro.
Na área de abrangência da Coamo, o milho avançou 17,1%, para 196 mil hectares, e a soja recuou 2,2%, para 1,62 milhão de hectares. Entre os cooperados que buscam assistência técnica, a produtividade da oleaginosa deve atingir média de 3,4 mil quilos/ha e a do milho pode alcançar o recorde de 10,4 mil quilos/ha do verão passado, avaliam os técnicos.
Houve regiões em que a expansão da área do milho passou de 30%. É o caso da área de abrangência da Coopertradição, de Pato Branco (Sudoeste). Os cooperados reduziram a área da soja de 230 mil para 210 mil e ampliaram a do milho de 60 mil para 80 mil hectares, relata Alberto Santin, gerente comercial. A região vem registrando ataques severos de insetos, que tendem a ser reduzidos com a rotação de culturas. A expectativa é de produtividade igual à do ano passado (3,6 mil kg/ha de soja e 10,8 mil kg/ha de milho). “Para o plantio, tivemos clima excelente. Começamos bem”, disse Santin.
O Indicador Paraná da Expedição Safra considera os dados das principais cooperativas agrícolas do estado, oito delas visitadas durante a pesquisa de campo. Os técnicos e jornalistas entrevistaram também produtores e agrônomos de todas as regiões, com apoio da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).
Volte para a Listagem
A crescente produtividade da soja, verificada mesmo com a adoção de variedades precoces (que encurtam o ciclo de 135 para 120 dias), tem garantido competitividade à cultura numa época de bons preços para praticamente todas as commodities agrícolas. A área dedicada à oleaginosa (4,66 milhões de hectares) ainda é cinco vezes maior que a do milho no Paraná, conforme o Indicador da Expedição Safra.
Com o avanço do plantio as estimativas da área do cereal foram ampliadas. Porém, as vantagens da oleaginosa vão além das cotações e mostram-se imbatíveis na maior parte das regiões, relataram o gerente e o supervisor da área técnica da Coamo, Nei Cesconetto e Luiz Carlos de Castro. Entre essas vantagens, estão a liquidez, que facilita inclusive as vendas antecipadas, e o ciclo curto, que permite aos produtores plantar a segunda safra de milho a partir de janeiro.
Na área de abrangência da Coamo, o milho avançou 17,1%, para 196 mil hectares, e a soja recuou 2,2%, para 1,62 milhão de hectares. Entre os cooperados que buscam assistência técnica, a produtividade da oleaginosa deve atingir média de 3,4 mil quilos/ha e a do milho pode alcançar o recorde de 10,4 mil quilos/ha do verão passado, avaliam os técnicos.
Houve regiões em que a expansão da área do milho passou de 30%. É o caso da área de abrangência da Coopertradição, de Pato Branco (Sudoeste). Os cooperados reduziram a área da soja de 230 mil para 210 mil e ampliaram a do milho de 60 mil para 80 mil hectares, relata Alberto Santin, gerente comercial. A região vem registrando ataques severos de insetos, que tendem a ser reduzidos com a rotação de culturas. A expectativa é de produtividade igual à do ano passado (3,6 mil kg/ha de soja e 10,8 mil kg/ha de milho). “Para o plantio, tivemos clima excelente. Começamos bem”, disse Santin.
O Indicador Paraná da Expedição Safra considera os dados das principais cooperativas agrícolas do estado, oito delas visitadas durante a pesquisa de campo. Os técnicos e jornalistas entrevistaram também produtores e agrônomos de todas as regiões, com apoio da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).