Depois de operar em alta até o meio da sessão, as cotações da soja rumaram para o campo negativo e fecharam com fortes perdas nos futuros de Chicago nesta quinta-feira. Com a ausência de fatos novos, o noticiário internacional voltou a enfatizar a grande safra mundial e, sobretudo, o expressivo recorde sul-americano.

Apesar de algum atraso por problemas logísticos no Brasil e pelo excesso de umidade na Argentina, a produção começa a chegar mais intensamente ao mercado internacional. Na Argentina, a colheita chega a 9%, ante 14% da mesma época do ano passado – para uma produção estimada entre 53,0 e 55,0 MT.

Outro assunto que vem chamando a atenção é o posicionamento das tradings, indústrias e investidores frente ao relatório de intenção de plantio e de estoques trimestrais que o USDA irá apresentar na próxima quarta-feira. O preço internacional segue favorável para o produtor norteamericano e, embasado nisto, o mercado espera um aumento de cerca de 2% na área de soja na temporada 2010/11. A posição maio fechou a U$ 9,4250, perdas de 17 cents/bu e a posição julho, a U$ 9,5050, queda de 17,5 cents/bu.

Mercado interno – Certo ânimo tomou conta do mercado no início dos negócios, com câmbio em alta e ganhos na bolsa norte-americana. No decorrer, no entanto, houve retração geral tanto de compradores quanto de vendedores com a súbita queda dos preços externos. Negócios em Paranaguá a R$ 38,00, caindo para algo como R$ 37,30 no fim dos trabalhos. No oeste do estado, negócios entre R$ 32,70 e R$ 33,00 – com perdas de R$ 0,50 a R$ 0,70 por saca por conta das perdas verificadas na Bolsa de Chicago.

Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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