06
set
2023
Setembro mal começou e as chuvas já estão acima da média

Ao longo desta semana, a atuação de dois pulsos de instabilidade podem ocasionar condições de chuvas excessivas na região sul. Parte dessas precipitações já ocorrem desde o dia 02 de setembro em função de uma frente fria que se formou na sequência de um ciclone (sistema de baixa pressão). 

Muitas regiões do Rio Grande do Sul, já registram acumulados superiores ao que seria esperado para todo o mês de setembro antes mesmo do 5º dia do mês. No decorrer dos próximos dias, uma nova frente fria se forma e garante as condições de chuvas no estado gaúcho, sendo esta a região mais úmida do país no período desta previsão.

Já nas demais regiões do Brasil, a expectativa é de chuvas mais irregulares, mas recorrentes, como no oeste do Centro-Oeste, Sudeste, leste do Nordeste e oeste da região Norte.

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Muitas localidades vão registrar chuvas com um comportamento típico de primavera, ou seja, na forma de temporais isolados e passageiros. Portanto, com exceção da região sul, as condições do tempo são favoráveis para as operações em campo.

A ressalva vem com a previsão de temperaturas extremas sobre o centro-oeste no dia 10/09, onde os termômetros devem superar os 42°C em uma ampla região. 

Além disso, áreas do Matopiba terão uma semana mais seca e quente, acelerando a perda de umidade do solo, que foi reposta com as chuvas da última semana.

Sul

Pelo menos dois eventos de chuvas volumosas devem ocorrer ao longo da semana. O primeiro, que vem trazendo chuvas expressivas é a atuação de uma frente fria oriunda de um ciclone que deve perder força ainda no dia 5. O segundo pulso de instabilidades ocorre a partir do dia 7, com a formação de uma segunda frente fria que vai provocar chuvas até o dia 9. Os maiores volumes se concentram em áreas do Rio Grande do Sul, onde as chuvas ocorrem de forma abrangente e bem distribuída. Já no norte do Paraná, a tendência é de uma maior irregularidade nas chuvas. As temperaturas estarão baixas no dia 6, mas as chances para geadas são baixas.

Sudeste

O principal evento de chuvas na região será a atuação de uma frente fria entre os dias 5 e 7. Essas instabilidades vão ocorrer já com um comportamento típico de primavera, ou seja, na forma de temporais isolados e passageiros, principalmente no período da tarde. O outro destaque vai para a previsão de temperaturas muito elevadas, com marcas recorrentes, perto dos 40°C em setores do noroeste Paulista e Triângulo Mineiro. Essa condição pode anular os efeitos positivos da chuva, uma vez que a água evapora rapidamente em ambientes mais quentes.

Centro-Oeste

A atuação de pelo menos duas frentes frias devem levar chuvas para áreas do setor oeste da região. Apesar desses sistemas não atuarem de forma direta na região, o canal de umidade favorece a ocorrência das chuvas. Mesmo com essas chuvas, não há previsão de interrupções nos trabalhos em campo. As precipitações devem, inclusive, favorecer a demanda para a semeadura do milho que se aproxima. No norte de Goiás e nordeste do Mato Grosso a previsão é de tempo mais seco. Entretanto, existem ressalvas para as temperaturas extremas previstas no dia 10, que podem passar dos 42°C em áreas do sul de Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul.

Nordeste

As chuvas devem se concentrar em áreas do leste do nordeste, sendo este um comportamento típico para a época do ano. Os maiores volumes ficam na casa dos 20 a 50 mm numa faixa do sul da Bahia até o leste do Rio Grande do Norte. Contudo, não se descarta episódios de chuvas intensas em curtos períodos de tempo que podem superar os valores previstos. Mas setores do oeste baiano, sul do Maranhão e Piauí e Ceará devem passar por uma semana mais seca e quente.

Norte

Semana de pouca chuva em setores do leste da região norte. Praticamente todo o estado do Tocantins terá o predomínio de tempo seco ao longo da semana, assim como em grande parte do Pará. A tendência é que as chuvas ocorram com maior frequência no oeste da região, áreas do Acre, Rondônia, boa parte do Amazonas e Roraima devem ter chuvas irregulares, na forma de pancadas isoladas. Já no extremo noroeste da região as chuvas podem ser mais recorrentes promovendo acumulados acima dos 90 mm.

Fonte: Agrolink.

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