A falta de chuvas na Região Sul do País apenas deverá dar uma aliviada no segundo mês de 2022. É o que aponta a equipe de analistas de mercado da Consultoria AgResource Brasil, de acordo com os modelos climáticos mais recentes analisados.
“O modelo climático Climate Forecast System (CFS), da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, indica uma previsão bastante diferente para o Brasil em janeiro de 2022. Enquanto o Sul do Brasil deve continuar com chuvas abaixo do normal, o Centro-Oeste terá umidade acima da média”, afirmam os especialistas da AgResource Brasil.
Somente para fevereiro, destaca a equipe da Consultoria, é que há uma expectativa de que a seca “dê uma trégua, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul”. Já para o Centro-Oeste, a previsão dos analistas de mercado é existam algumas áreas de “precipitação abaixo do normal para o período”.
No entanto, ressalta a AgResource Brasil, para o mês de março o padrão climático atual deve retornar, com umidade acima da média na Região Centro-Oeste e abaixo da média no Sul. Vale lembrar que o fenômeno climático La Niña já ficou estabelecido nesta Primavera do Hemisfério Sul, e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) acredita que deverá permanecer firme neste início do ano de 2022, perdendo força apenas no final do Verão brasileiro.
A Consultoria afirma que “os efeitos do La Niña no Sul do Brasil, como as chuvas abaixo do normal e as altas temperaturas, já trazem consequências para as lavouras de milho e soja, que nesta semana sofreram redução da porcentagem das lavouras consideradas boas e excelentes e as consideradas ruins foram elevadas”, de acordo com levantamento do Deral (Departamento de Economia Rural) do Paraná.
Fonte: Agrolink
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