A Consultoria DATAGRO revisou para baixo o potencial produtivo da segunda safra de milho brasileira, a popularmente chamada “safrinha”. Desde o levantamento anterior a previsão recuou de 85,10 milhões de toneladas para 81,22 mi de t, ainda 1,0% acima do ano passado, mas com chances de novas revisões para baixo no próximo levantamento.
Desse total, a região Centro-Sul responderia por 74,84 mi de t, e as regiões Norte/Nordeste, por 6,38 mi de t. “Cerca de 40% da área de inverno foi plantada fora do período de recomendação técnica, e as perdas vão se avolumando a cada dia que passa sem a presença de chuvas regulares”, diz Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO.
De acordo com os analistas da Consultoria, a área da safra de inverno de milho deste ano foi estimada em de 15,28 milhões de hecateres, o que representou aumento de 4% aos 14,68 mi de ha do último ano. “Desse total, 13,06 mi de ha provêm da região Centro-Sul e 2,22 mi de ha das regiões Norte e Nordeste”, aponta a DATAGRO.
Os analistas mantiveram em 24,24 milhões de toneladas a projeção para a 1ª safra de milho, 8,0% inferior aos 26,27 mi de t da revisada safra passada. A área total do milho de verão subiu levemente no Brasil em 2020/21 para 4,35 mi de ha, 1,0% acima dos 4,30 mi de ha colhidos na safra passada.
“No total das duas safras, o Brasil tem previsão de área para 2020/21 de 19,39 mi de ha, 3,0% acima dos 18,98 mi de ha do último ano, e produção potencial ajustada de 109,30 mi de t para 105,46 mi de t, 1,0% abaixo do recorde de 106,81 mi de t da safra 2019/20”, conclui a DATAGRO.
Fonte: Agrolink
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