09
mar
2012
Safra tem queda de 10,9% em Mato Grosso do Sul
A estiagem não perdoou o adiantamento do plantio em 20 dias
VINÍCIUS SQUINELO
Como esperado, a safra de soja 2011/2012 teve queda de 10,9% em Mato Grosso do Sul, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estiagem não perdoou o adiantamento do plantio em 20 dias, e devastou a primeira leva de soja, segundo os próprios produtores. A região Sul, pólo sojicultor do Estado, foi a mais prejudicada, com quebra estimada de 30%.
De acordo levantamento de safra da Conab, divulgado ontem com relação ao verão e prognóstico para o fim da safra, no segundo semestre, Mato Grosso do Sul deve colher aproximadamente 4,6 milhões de toneladas de soja nesta safra 2011/2012, 10,9% a menos que as 5,1 milhões de toneladas da safra passada.
A quebra pode representar R$ 375 milhões a menos para os produtores, levando em consideração a saca de 60 quilos a R$ 45. Os números são ainda mais alarmantes se for levado em conta a área destinada à cultura no Estado, que aumentou 3,2%, de 1,76 milhões de hectares para 1,81 milhões de ha. A quebra foi causada pelos problemas climáticos enfrentados no fim de 2011, com a estiagem prolongada que deixou propriedades até 40 dias sem chuva.
VINÍCIUS SQUINELO
Como esperado, a safra de soja 2011/2012 teve queda de 10,9% em Mato Grosso do Sul, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estiagem não perdoou o adiantamento do plantio em 20 dias, e devastou a primeira leva de soja, segundo os próprios produtores. A região Sul, pólo sojicultor do Estado, foi a mais prejudicada, com quebra estimada de 30%.
De acordo levantamento de safra da Conab, divulgado ontem com relação ao verão e prognóstico para o fim da safra, no segundo semestre, Mato Grosso do Sul deve colher aproximadamente 4,6 milhões de toneladas de soja nesta safra 2011/2012, 10,9% a menos que as 5,1 milhões de toneladas da safra passada.
A quebra pode representar R$ 375 milhões a menos para os produtores, levando em consideração a saca de 60 quilos a R$ 45. Os números são ainda mais alarmantes se for levado em conta a área destinada à cultura no Estado, que aumentou 3,2%, de 1,76 milhões de hectares para 1,81 milhões de ha. A quebra foi causada pelos problemas climáticos enfrentados no fim de 2011, com a estiagem prolongada que deixou propriedades até 40 dias sem chuva.
Fonte: Correio do Estado