A semana iniciou com baixas consideráveis durante a segunda-feira (20) no mercado da soja, chegando a testar novas mínimas e levando o maio a US$ 14,70 e o agosto a US$ 14,07 por bushel. O movimento para as commodities está ocorrendo de forma generalizada.
De acordo com a analista da Tarken, Dalila Bié, após perdas consecutivas durante os últimos pregões, na terça-feira (21) os futuros subiram levemente, levando o maio a US$ 14,85 e o julho a US$ 14,65 por bushel. Na quarta-feira o mercado vivenciou uma queda expressiva de até 21 pontos, ampliando as perdas as perdas durante a quinta-feira (23) com as cotações chegando a perder de 19 a 22,6 pontos nos principais vencimentos, com o maio/23 sendo cotado a US$ 14,25 e o julho/23 a US$ 14,02 por bushel.
Os preços da soja fecham a sexta-feira (24) caindo por volta de 7 pontos, com o maio sendo cotado a US$ 14,10 e o julho valendo US$ 13,89 por bushel, atingindo novas mínimas na CBOT, dando sequência no histórico de perdas registradas nos últimos 30 dias. Durante essa semana os olhos dos traders ficaram voltados para o mercado financeiro, que apresentou muita fragilidade, considerando o sistema bancário dos EUA e da Europa. Os comentários sobre os sistemas bancários ainda pioram a crise bancária, podendo mudar a trajetória dos juros. Na quarta-feira o FED elevou a taxa básica de juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, a um intervalo de 4,75% a 5% ao ano.
Ademais, outro alerta para os preços é a safra recorde esperada no Brasil, que pode chegar a ajudar a compensar as perdas da Argentina. A colheita nacional continua avançando e intensificando o volume de soja disponível. Já as demandas Chinesas permanecem contidas, com os olhos voltados para as margens ruins dos suinocultores e os estoques diante das dificuldades de embarque no Brasil.
Fonte: Agrolink
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