15
mai
2012
Safra de soja da Argentina está 22% menos produtiva em 2011/12
BUENOS AIRES (Reuters) - Agricultores argentinos registraram rendimentos 22,6 por cento inferiores aos previstos anteriormente para a soja do ciclo 2011/12, cuja colheita está avançada, depois de uma grave estiagem que prejudicou as lavouras, disse nessa segunda-feira (14) uma associação de produtores.
A falta de chuvas, provocada pelo fenômeno climático La Niña, foi um grande baque para um dos maiores produtores mundiais de alimentos, que tem na soja sua principal cultura e que a exporta em forma de grãos e de derivados, como óleo e biodiesel.
"Sobre um total de 1,4 milhões de hectares plantados nos campos da (associação de produtores) CREA, foi verificada uma perda de rendimento de 22,6 por cento entre o estimado no momento do plantio e o que foi constatado no momento da colheita", destacou a entidade.
O Ministério da Agricultura da Argentina estimou que a produção de soja para a safra 2011/12 será de 42,9 milhões de toneladas, um volume muito abaixo dos mais de 50 milhões previstos antes da seca de dezembro e janeiro.
Segundo a CREA, a queda de rendimentos não foi homogênea: o clima adverso assolou com maior força o norte e o noroeste do país.
Nas províncias de baixa relevância para a atual safra, como Tucumán e Salta, houve rendimentos de 1,2 toneladas por hectare, 60 por cento menos que o nível histórico de 3 toneladas.
Por outro lado, o sudeste da província de Buenos Aires, a principal produtora de soja na Argentina, teve produtividade entre cinco e 30 por cento abaixo do previsto.
(Reportagem de Nicolás Misculin)
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A falta de chuvas, provocada pelo fenômeno climático La Niña, foi um grande baque para um dos maiores produtores mundiais de alimentos, que tem na soja sua principal cultura e que a exporta em forma de grãos e de derivados, como óleo e biodiesel.
"Sobre um total de 1,4 milhões de hectares plantados nos campos da (associação de produtores) CREA, foi verificada uma perda de rendimento de 22,6 por cento entre o estimado no momento do plantio e o que foi constatado no momento da colheita", destacou a entidade.
O Ministério da Agricultura da Argentina estimou que a produção de soja para a safra 2011/12 será de 42,9 milhões de toneladas, um volume muito abaixo dos mais de 50 milhões previstos antes da seca de dezembro e janeiro.
Segundo a CREA, a queda de rendimentos não foi homogênea: o clima adverso assolou com maior força o norte e o noroeste do país.
Nas províncias de baixa relevância para a atual safra, como Tucumán e Salta, houve rendimentos de 1,2 toneladas por hectare, 60 por cento menos que o nível histórico de 3 toneladas.
Por outro lado, o sudeste da província de Buenos Aires, a principal produtora de soja na Argentina, teve produtividade entre cinco e 30 por cento abaixo do previsto.
(Reportagem de Nicolás Misculin)