11
dez
2013
Safra de grãos do PR deve ser de 35,7 milhões de toneladas
No País, segundo Conab, produção pode atingir 195,9 milhões de toneladas, com crescimento de 3,6% na área plantada
Curitiba - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na terça-feira o resultado do terceiro levantamento da safra brasileira de grãos 2013/14 com previsão de crescimento da produção de 4,8% em relação à última estimativa. Pelos cálculos, o País deve produzir 195,9 milhões de toneladas de grãos, com crescimento de 3,6% na área plantada, que deve passar de 53,2 milhões para 55,2 milhões de hectares.
No Paraná, a Conab prevê uma produção de 35,720 milhões de toneladas, volume 3,2% menor em relação a safra 2012/13. A área plantada deve ter um aumento de 2,4% e atingir 9,4 milhões de hectares.
O gerente da área de avaliação de safra na Conab, Olavo de Sousa, explicou que a redução na produção de grãos no Estado pode ser explicada porque o produtor está mais voltado para soja, uma cultura que tem remunerado melhor. Com isso, o agricultor está, de certa forma, ‘’abrindo mão do milho’’. Segundo ele, os produtores estão deixando o milho para depois. O risco, de acordo com Sousa, é o produtor ter falta de chuvas na segunda safra de milho, que é plantada no final de janeiro, o que poderia acarretar desabastecimento.
Outro motivo que explica a produção menor de grãos prevista para o Estado é o trigo que foi muito afetado pelo clima com a ocorrência de seca, chuvas, granizo e geadas. Nesta cultura, a previsão é ter uma queda de 15,2% na produção que deve ser de 1,790 milhão de toneladas e com uma área de 976 mil hectares.
O chefe de conjuntura agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Marcelo Garrido, destacou que o preço do trigo vem subindo. Em 2012, o preço recebido pelo produtor era de R$ 28,60 o valor médio da saca de 60 quilos no Paraná. Em 2013, a média até novembro é de R$ 42,16.
Para o milho, a previsão é de queda de 23,3% na produção que deve ser de 5,489 milhões de toneladas na primeira safra e redução também de 23,3% na área que será de 673 mil hectares.
A soja deve ter aumento de 4,5% tanto na produção como na área plantada. As previsões são atingir 16,628 milhões de toneladas no Estado com uma área de 4,966 milhões de hectares. Segundo Garrido, a soja está com o preço pelo menos três vezes maior que o do milho. No Paraná, a saca da de 60 quilos da oleaginosa está em R$ 68.
As estimativas da Conab para o feijão no Estado são de uma produção 42,6% maior com 428 mil toneladas e com aumento de 11,9% na área que deve atingir 235 mil hectares. Garrido disse que um dos motivos que deve incentivar a produção desta cultura é o aumento do preço que passou de R$ 95,72 a saca de 60 quilos para R$ 132,18 neste ano no Paraná.
Brasil
De acordo com a Conab, a soja foi o principal destaque do levantamento no País com crescimento de 10,5% e produção estimada em 90 milhões de toneladas. A área usada para o cultivo do grão também registrou crescimento com avanço de 6,2%, passando de 27,7 milhões para 29,4 milhões de hectares. Já o milho, com os resultados combinados de redução de safra de verão, aliados à metodologia da Conab, apresentou diminuição da área plantada de 2,5%, passando de 15,8 milhões para 15,4 milhões de hectares. (Com agências)
Andréa Bertoldi
Curitiba - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na terça-feira o resultado do terceiro levantamento da safra brasileira de grãos 2013/14 com previsão de crescimento da produção de 4,8% em relação à última estimativa. Pelos cálculos, o País deve produzir 195,9 milhões de toneladas de grãos, com crescimento de 3,6% na área plantada, que deve passar de 53,2 milhões para 55,2 milhões de hectares.
No Paraná, a Conab prevê uma produção de 35,720 milhões de toneladas, volume 3,2% menor em relação a safra 2012/13. A área plantada deve ter um aumento de 2,4% e atingir 9,4 milhões de hectares.
O gerente da área de avaliação de safra na Conab, Olavo de Sousa, explicou que a redução na produção de grãos no Estado pode ser explicada porque o produtor está mais voltado para soja, uma cultura que tem remunerado melhor. Com isso, o agricultor está, de certa forma, ‘’abrindo mão do milho’’. Segundo ele, os produtores estão deixando o milho para depois. O risco, de acordo com Sousa, é o produtor ter falta de chuvas na segunda safra de milho, que é plantada no final de janeiro, o que poderia acarretar desabastecimento.
Outro motivo que explica a produção menor de grãos prevista para o Estado é o trigo que foi muito afetado pelo clima com a ocorrência de seca, chuvas, granizo e geadas. Nesta cultura, a previsão é ter uma queda de 15,2% na produção que deve ser de 1,790 milhão de toneladas e com uma área de 976 mil hectares.
O chefe de conjuntura agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Marcelo Garrido, destacou que o preço do trigo vem subindo. Em 2012, o preço recebido pelo produtor era de R$ 28,60 o valor médio da saca de 60 quilos no Paraná. Em 2013, a média até novembro é de R$ 42,16.
Para o milho, a previsão é de queda de 23,3% na produção que deve ser de 5,489 milhões de toneladas na primeira safra e redução também de 23,3% na área que será de 673 mil hectares.
A soja deve ter aumento de 4,5% tanto na produção como na área plantada. As previsões são atingir 16,628 milhões de toneladas no Estado com uma área de 4,966 milhões de hectares. Segundo Garrido, a soja está com o preço pelo menos três vezes maior que o do milho. No Paraná, a saca da de 60 quilos da oleaginosa está em R$ 68.
As estimativas da Conab para o feijão no Estado são de uma produção 42,6% maior com 428 mil toneladas e com aumento de 11,9% na área que deve atingir 235 mil hectares. Garrido disse que um dos motivos que deve incentivar a produção desta cultura é o aumento do preço que passou de R$ 95,72 a saca de 60 quilos para R$ 132,18 neste ano no Paraná.
Brasil
De acordo com a Conab, a soja foi o principal destaque do levantamento no País com crescimento de 10,5% e produção estimada em 90 milhões de toneladas. A área usada para o cultivo do grão também registrou crescimento com avanço de 6,2%, passando de 27,7 milhões para 29,4 milhões de hectares. Já o milho, com os resultados combinados de redução de safra de verão, aliados à metodologia da Conab, apresentou diminuição da área plantada de 2,5%, passando de 15,8 milhões para 15,4 milhões de hectares. (Com agências)
Andréa Bertoldi
Fonte: Folha Web