A queda de 6,06% em Chicago suplantou a alta de 2,39% do dólar. As quedas do preço da soja chegam até R$ 4,00 no estado do Rio Grande do Sul, que negocia apenas 3.000 toneladas, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Acreditando que novas altas devem chegar, o produtor segura seus volumes e nem se dirige às cooperativas e cerealistas. Os preços de pedra para hoje valeram R$149,00 Panambi e o mercado de lotes apresentou quedas entre R$ 4-5,00/saca que vieram principalmente da bolsa de Chicago e representaram cerca de 2,5% de perda”, comenta.
Em Santa Catarina, com queda de R$ 3,50/saca, o produtor prefere ficar na defensiva. “No dia de hoje nenhum volume foi vendido em Santa Catarina. O produtor catarinense preferiu ficar na defensiva. Logo, com os preços a R$162,00, e as pedidas a R$170,00, os volumes não saem, se antes sendo cotado a até R$165,50 já não saiam, agora com uma desvalorização de R$3,50/saca é que não devem sair. A demanda existe, o que não está presente é a oferta por parte do produtor”, completa.
A queda de 6,06% em Chicago suplantou a alta de 2,39% do dólar e preços caem forte no Paraná. “Normalmente volumes bem pequenos são negociados mesmo em momentos de baixa, mas hoje nem isso foi feito, com a expectativa da safra de soja brasileira sendo considerada ainda maior do que se esperava, somado às massivas vendas estadunidenses, devido as previsões de bom tempo, a CBOT derreteu”, indica a consultoria.
Com quedas de R$ 5,00/saca, as ofertas sumiram no Mato Grosso do Sul. “Nesse cenário é natural que não haja interesse de venda por parte dos produtores, especialmente sabendo-se que essas não são quedas que devem perdurar, mas sim apenas reflexo das movimentações feitas hoje e sendo assim, os preços devem ajustar novamente, segundo pensam os vendedores”, conclui.
Fonte: Agrolink
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