17
mai
2012
Próxima safra já tem 30% do volume com preços fixados
Cassiano Ribeiro e José
O plantio da safra 2012/13 só começa daqui quatro meses, mas os produtores já fixaram os preços para venda da produção de perto de 30% da soja que será colhida no início do ano que vem, aproveitando as cotações elevadas. A estimativa refere-se a todo o país. Parte de consultorias privadas e de especialistas ligados a cooperativas e tradings.
Esse índice revela que os produtores aproveitaram o bom momento do mercado e, nos contratos em que usam a soja como moeda de troca por insumos, para se precaverem de maiores altas nos custos da próxima temporada. “Quando a soja chegou a patamar de R$ 50 por saca, o pessoal aproveitou para vender. Algumas cooperativas que fixavam [preços de] 5% da produção nesse período, negociaram entre 25% e 30% da safra de soja”, disse Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
O analista da Intertrading Carlos Alexandre Gallas acrescenta que, com o dólar a R$ 2, melhora a paridade de exportação – índice que determina o valor no mercado interno. “Mesmo antes de a soja bater em R$ 60 por saca, o mercado estava movimentado, porque o preço era bastante compensador para o campo”, acrescenta.
A estatística de comercialização tira a fama do Paraná de um estado conservador no que diz respeito à venda antecipada da safra. Conhecido por ser o mais adiantado nesse assunto, Mato Grosso confirma, por sua vez, que está disposto a garantir boa rentabilidade da produção. Segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores do estado do Centro-Oeste fixaram quase metade da produção esperada para o ano que vem.
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O plantio da safra 2012/13 só começa daqui quatro meses, mas os produtores já fixaram os preços para venda da produção de perto de 30% da soja que será colhida no início do ano que vem, aproveitando as cotações elevadas. A estimativa refere-se a todo o país. Parte de consultorias privadas e de especialistas ligados a cooperativas e tradings.
Esse índice revela que os produtores aproveitaram o bom momento do mercado e, nos contratos em que usam a soja como moeda de troca por insumos, para se precaverem de maiores altas nos custos da próxima temporada. “Quando a soja chegou a patamar de R$ 50 por saca, o pessoal aproveitou para vender. Algumas cooperativas que fixavam [preços de] 5% da produção nesse período, negociaram entre 25% e 30% da safra de soja”, disse Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
O analista da Intertrading Carlos Alexandre Gallas acrescenta que, com o dólar a R$ 2, melhora a paridade de exportação – índice que determina o valor no mercado interno. “Mesmo antes de a soja bater em R$ 60 por saca, o mercado estava movimentado, porque o preço era bastante compensador para o campo”, acrescenta.
A estatística de comercialização tira a fama do Paraná de um estado conservador no que diz respeito à venda antecipada da safra. Conhecido por ser o mais adiantado nesse assunto, Mato Grosso confirma, por sua vez, que está disposto a garantir boa rentabilidade da produção. Segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores do estado do Centro-Oeste fixaram quase metade da produção esperada para o ano que vem.