A disputa entre comprador e vendedor se intensifica enquanto o volume de negócios segue praticamente nulo. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, nos últimos dias o avanço dos prêmios de exportação e da taxa de câmbio (acima dos R$ 3,30/US$) destravou as negociações de soja.
“Os negócios nos portos já são fechados com frequência acima dos R$ 80/sc, níveis não observados desde 2016. Animados, produtores e intermediários mudam novamente o foco dos negócios para a oleaginosa, deixando a comercialização do milho de lado”, comenta o analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco.
De acordo com ele, a postura retraída vem sendo a melhor estratégia adotada pelos vendedores para sustentar preço. O atraso de comercialização, diz o especialista, ao menos no curto prazo não preocupa.
“Muitos se apoiam também nos informes de plantio de safrinha (relatos de atrasos e redução de área) e nas previsões climáticas, que apontam para possíveis geadas para abril (início do desenvolvimento das lavouras de safrinha no Centro-Oeste). Compradores estão, em sua maioria, fora do mercado, aguardando uma entrada mais volumosa de milho de verão. Esta retração e falta de negócios fez os índices da B3 caíram 0,51% e o índice em Campinas cair 0,575 nesta terça-feira”, conclui.
Fonte: Agrolink
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