Segundo as informações da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) do Governo de Goiás, a partir do dia 25 de setembro, os produtores de Goiás estão liberados para iniciar a semeadura da soja para a safra 2024/2025, com o fim do vazio sanitário, que ocorreu entre 27 de junho e 24 de setembro. Durante esse período, não foi permitido plantar ou manter plantas vivas de soja, medida adotada para evitar a propagação da ferrugem asiática, uma das principais pragas da cultura. As chamadas "tigueras da soja", plantas que nascem após a colheita, precisaram ser eliminadas, seguindo a Instrução Normativa nº 02/2022 da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, destacou a importância dessa medida fitossanitária para manter a sanidade vegetal em Goiás, o quarto maior produtor de soja do Brasil. A estimativa é que a safra 2023/2024 encerre com a colheita de 16,8 milhões de toneladas do grão no estado.
Além disso, os produtores devem realizar o cadastro eletrônico de suas lavouras no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago), conforme a Instrução Normativa nº 06/2024. O prazo é de até 15 dias após o término do calendário de semeadura, marcado para 2 de janeiro de 2025. Informações como a área plantada, data do plantio, previsão de colheita e dados da semente utilizada devem ser inseridas, sendo o pagamento da taxa obrigatório para validação do cadastro.
Com o início da safra 2024/2025 de soja, os efeitos das queimadas no estado também demandam atenção. Leonardo Machado, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), destacou que os produtores devem avaliar os impactos do solo após as queimadas. Daniela Rézio, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, recomendou que os agricultores consultem previsões meteorológicas para planejar o melhor período de cultivo de soja sequeiro, evitando prejuízos.
Fonte: Agrolink
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