28
abr
2010
Produtividade da soja cresceu 25% nesta safra em MS
Na manhã dessa terça-feira (27) o Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias se reuniu na Superintendência Federal da Agricultura, em Campo Grande e apresentou os novos números da safra 2009/10 que reforçam produtividade recorde nesta safra.
Por hectare, a produção atingiu 3.050 kg, aumento de 25% se considerado o índice calculado para a safra passada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Com isso, a produção do grão passa dos 5 milhões de toneladas.
A maior parte está estocada em armazéns, o que tem despertado a preocupação do governo, uma vez que em breve será colhida a safrinha de milho. Por outro lado, as parcelas de financiamentos para custeio da safra também começam a vencer no mês de maio.
Os produtores estão segurando a soja, à espera de melhores preços, uma vez que o valor médio pago pela saca hoje é de R$ 30,00, contra R$ 40,00 na safra passada.
O gerente de Agronegócios do Banco do Brasil, Loureno Budke, observa que embora o valor pago pela saca seja menor a lucratividade do produtor aumentou porque o custo de produção teve queda e ao mesmo tempo a produtividade surpreendeu. Isso se deve às chuvas regulares e também aos investimentos em tecnologias, que minimizaram as perdas com pragas e fungos, como a ferrugem asiática.
Tomando como base os custos calculados pela Fundação MS e o aumento de produtividade, Loureno afirma que a lucratividade do sojicultor no atual patamar de preços é 128% maior, passando de R$ 173,00, na safra passada a R$ 395,00. “O preço está remunerador”, afirma. Apesar de a negociação de soja estar lenta, o gerente não acredita que o pagamento das parcelas de custeio atrase. “Sem dúvida existe uma preocupação, mas o produtor tem consciência de que se deixar atrasar fica sem crédito para a nova safra”, afirma.
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Por hectare, a produção atingiu 3.050 kg, aumento de 25% se considerado o índice calculado para a safra passada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Com isso, a produção do grão passa dos 5 milhões de toneladas.
A maior parte está estocada em armazéns, o que tem despertado a preocupação do governo, uma vez que em breve será colhida a safrinha de milho. Por outro lado, as parcelas de financiamentos para custeio da safra também começam a vencer no mês de maio.
Os produtores estão segurando a soja, à espera de melhores preços, uma vez que o valor médio pago pela saca hoje é de R$ 30,00, contra R$ 40,00 na safra passada.
O gerente de Agronegócios do Banco do Brasil, Loureno Budke, observa que embora o valor pago pela saca seja menor a lucratividade do produtor aumentou porque o custo de produção teve queda e ao mesmo tempo a produtividade surpreendeu. Isso se deve às chuvas regulares e também aos investimentos em tecnologias, que minimizaram as perdas com pragas e fungos, como a ferrugem asiática.
Tomando como base os custos calculados pela Fundação MS e o aumento de produtividade, Loureno afirma que a lucratividade do sojicultor no atual patamar de preços é 128% maior, passando de R$ 173,00, na safra passada a R$ 395,00. “O preço está remunerador”, afirma. Apesar de a negociação de soja estar lenta, o gerente não acredita que o pagamento das parcelas de custeio atrase. “Sem dúvida existe uma preocupação, mas o produtor tem consciência de que se deixar atrasar fica sem crédito para a nova safra”, afirma.