07
jun
2013
Produção de trigo será maior no Paraná
Curitiba - A produção nacional de trigo deve atingir 5,56 milhões de toneladas na safra 2013/14, o que representa um incremento de 26,9% em relação à safra passada. Do total produzido, 47,2% serão colhidos no Paraná, 44,2% no Rio Grande do Sul e o restante nos demais Estados produtores. Os dados fazem parte do levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado na quinta-feira (6). A área total a ser cultivada no País é de 2,7 milhões de hectares, 9,4% acima da anterior. A recuperação de área tem relação com a melhoria dos preços na safra anterior, em virtude da menor produção mundial e brasileira, que repercutiu favoravelmente entre os produtores.
De acordo com informações do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura (Seab), nesta safra, o Paraná deve produzir 2,6 milhões de toneladas de trigo ou 23,8% a mais que na safra anterior quando o Estado foi responsável por 2,1 milhões de toneladas. A área plantada de 897 mil hectares também é superior aos 782 mil hectares do ano anterior.
Segundo o analista do setor de trigo do Deral, Carlos Augusto Godinho, os produtores investiram em uma área plantada maior em função do aumento do preço do produto. Em maio, o preço médio recebido pelo produtor pela saca de 60 quilos era de R$ 38,39, valor 50% maior que no mesmo mês de 2012, quando a saca estava em R$ 25,65. Entre os fatores que contribuíram para a elevação do preço do trigo no País ele citou as quebras nas safras norte-americana, no leste europeu, além da Argentina que também plantou a menor área de todos os tempos no ano passado.
Godinho destacou que o resultado da produção do Paraná deve se consolidar dentro das previsões caso não ocorram problemas climáticos como geadas e excesso de chuvas.
Segundo ele, hoje o Brasil tem uma demanda por 12,9 milhões de toneladas de trigo por ano e produz apenas 5,5 milhões de toneladas, ou seja, menos da metade. O principal país que exporta para suprir o consumo brasileiro é a Argentina.
O analista acredita que os preços da farinha de trigo devem subir para o consumidor final, assim como, o preço do pão, mas não na mesma proporção de aumento de 50% que foi verificada no valor pago ao produtor.
Neste ano, o Paraná já está com 60% da área de trigo plantada e 3,5% da produção está vendida no mercado futuro. A colheita inicia em meados de agosto. (Com Agência Estado)
Andréa Bertoldi
De acordo com informações do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura (Seab), nesta safra, o Paraná deve produzir 2,6 milhões de toneladas de trigo ou 23,8% a mais que na safra anterior quando o Estado foi responsável por 2,1 milhões de toneladas. A área plantada de 897 mil hectares também é superior aos 782 mil hectares do ano anterior.
Segundo o analista do setor de trigo do Deral, Carlos Augusto Godinho, os produtores investiram em uma área plantada maior em função do aumento do preço do produto. Em maio, o preço médio recebido pelo produtor pela saca de 60 quilos era de R$ 38,39, valor 50% maior que no mesmo mês de 2012, quando a saca estava em R$ 25,65. Entre os fatores que contribuíram para a elevação do preço do trigo no País ele citou as quebras nas safras norte-americana, no leste europeu, além da Argentina que também plantou a menor área de todos os tempos no ano passado.
Godinho destacou que o resultado da produção do Paraná deve se consolidar dentro das previsões caso não ocorram problemas climáticos como geadas e excesso de chuvas.
Segundo ele, hoje o Brasil tem uma demanda por 12,9 milhões de toneladas de trigo por ano e produz apenas 5,5 milhões de toneladas, ou seja, menos da metade. O principal país que exporta para suprir o consumo brasileiro é a Argentina.
O analista acredita que os preços da farinha de trigo devem subir para o consumidor final, assim como, o preço do pão, mas não na mesma proporção de aumento de 50% que foi verificada no valor pago ao produtor.
Neste ano, o Paraná já está com 60% da área de trigo plantada e 3,5% da produção está vendida no mercado futuro. A colheita inicia em meados de agosto. (Com Agência Estado)
Andréa Bertoldi
Fonte: Folha Web