08
jun
2015
Produção de trigo do Mercosul deve cair 3,2%
O relatório mensal assinado por Luiz Pacheco, diretor da consultoria Trigo & Farinhas, diz que a produção total de trigo nos países do Mercosul cairá 2,81% para 20,3 milhões de toneladas. A informação foi divulgada pelo site AgroSouth News.
O único país do bloco a não ter queda na produção seria o Brasil com um aumento de 4,7% para 7,1 milhões de toneladas. Luiz Pacheco explica que os estados produtores tradicionais de trigo do país, como Paraná e Rio Grande do Sul, terão a superfície reduzida para o cereal de inverno, enquanto que a área será maior nos estados do Centro-Oeste e Sudeste.
"Nos estados de Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal, nós detectamos um aumento médio de 10% principalmente em função da demanda. Em Minas Gerais, há um crescimento de 22,47% comparando à temporada anterior. Já no sul, o clima é um fator de risco maior," prevê Pacheco ao AgroSouth News.
O maior declínio na região será no Paraguai, com queda de 15,93% na produção para 1,2 milhões de toneladas. Na Argentina, o maior produtor de trigo do bloco, o volume produzido deve cair 5,77% para 11,07 milhões de toneladas, enquanto que a superfície deve ser reduzida em 6,82%.
Luiz Pacheco diz que as importações de fora do Mercosul devem chegar a zero na próxima temporada. "Os estoques finais devem alcançar 651,5 mil toneladas, um crescimento de 27,15%. O Brasil deve absorver as sobras do Uruguai e do Paraguai. Portanto, grandes volumes estarão disponíveis dentro do bloco com preço mais baixo do que o grão vindo do Canadá ou EUA", analisou o especialista.
O único país do bloco a não ter queda na produção seria o Brasil com um aumento de 4,7% para 7,1 milhões de toneladas. Luiz Pacheco explica que os estados produtores tradicionais de trigo do país, como Paraná e Rio Grande do Sul, terão a superfície reduzida para o cereal de inverno, enquanto que a área será maior nos estados do Centro-Oeste e Sudeste.
"Nos estados de Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal, nós detectamos um aumento médio de 10% principalmente em função da demanda. Em Minas Gerais, há um crescimento de 22,47% comparando à temporada anterior. Já no sul, o clima é um fator de risco maior," prevê Pacheco ao AgroSouth News.
O maior declínio na região será no Paraguai, com queda de 15,93% na produção para 1,2 milhões de toneladas. Na Argentina, o maior produtor de trigo do bloco, o volume produzido deve cair 5,77% para 11,07 milhões de toneladas, enquanto que a superfície deve ser reduzida em 6,82%.
Luiz Pacheco diz que as importações de fora do Mercosul devem chegar a zero na próxima temporada. "Os estoques finais devem alcançar 651,5 mil toneladas, um crescimento de 27,15%. O Brasil deve absorver as sobras do Uruguai e do Paraguai. Portanto, grandes volumes estarão disponíveis dentro do bloco com preço mais baixo do que o grão vindo do Canadá ou EUA", analisou o especialista.
Fonte: Agrolink
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