28
jun
2013
Produção brasileira de grãos pode chegar a 274,8 milhões de t em dez anos
Nos próximos dez anos, a produção de grãos no Brasil deve alcançar 222,3 milhões de toneladas, com potencial para chegar a 274,8 milhões de toneladas. Os dados são do estudo Projeções do Agronegócio 2012/13 a 2022/23, divulgados pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, na quinta-feira, 27 de junho, em Brasília.
“É importante destacar que esse trabalho desenvolvido aqui no Ministério da Agricultura, além de indicar para produtores e governo os possíveis rumos futuros da agricultura, mostra também que o crescimento agropecuário na próxima década será com base no aumento da produtividade”, explicou o ministro.
Antônio Andrade ressaltou ainda o papel do novo Plano Agrícola e Pecuário para ampliar a capacidade de armazenamento de grãos no Brasil. “Esse novo plano é apenas uma parte das ações voltadas para a infraestrutura e a logística. Além de destinar R$ 25 bilhões para ampliar o número de armazéns, o governo federal também tem trabalhado para aprimorar o escoamento da produção agropecuária”.
A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa) prevê que o acréscimo produtivo de grãos varie entre 20,7% e 49,2% em dez anos. No mesmo período, a expansão da área prevista é de 8,2% a 30,3%, indicando que o principal fator de crescimento será a produtividade.
Em relação à área total de lavouras (que inclui culturas como cana-de-açúcar e laranja), deve passar de 67 milhões de hectares em 2013 para 75,5 milhões em 2023. Essa expansão está concentrada principalmente no crescimento dos plantios de soja e de cana-de-açúcar. Milho também deve ter aumento de cultivo, enquanto culturas como arroz, mandioca, trigo, feijão e café mantêm-se praticamente sem alteração ou perdem área.
O mercado interno será o principal fator de crescimento da agropecuária nacional, apesar da perspectiva de aumento das exportações. Em 2022/23, 51% da produção de soja será comercializada dentro do país, enquanto esse valor para milho será de 67%. Em relação às carnes, o consumo interno será de 75% de toda a produção de bovinos e de 82,3% de suínos.
Comércio internacional
O Brasil elevará a participação no comércio mundial de soja e de carnes. Mais de 44% da oleaginosa exportada no mundo deverá ser brasileira, enquanto esse índice será de 19,9% para a carne bovina e de 41,7% para suína. O país também manterá a liderança nas vendas internacionais de café, açúcar e suco de laranja.
A China deverá ser a principal compradora de soja, adquirindo 71,3% da produção mundial da oleaginosa. Os Estados Unidos serão os maiores importadores de carne bovina, enquanto japoneses, chineses, mexicanos, de carne suína.
“É importante destacar que esse trabalho desenvolvido aqui no Ministério da Agricultura, além de indicar para produtores e governo os possíveis rumos futuros da agricultura, mostra também que o crescimento agropecuário na próxima década será com base no aumento da produtividade”, explicou o ministro.
Antônio Andrade ressaltou ainda o papel do novo Plano Agrícola e Pecuário para ampliar a capacidade de armazenamento de grãos no Brasil. “Esse novo plano é apenas uma parte das ações voltadas para a infraestrutura e a logística. Além de destinar R$ 25 bilhões para ampliar o número de armazéns, o governo federal também tem trabalhado para aprimorar o escoamento da produção agropecuária”.
A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa) prevê que o acréscimo produtivo de grãos varie entre 20,7% e 49,2% em dez anos. No mesmo período, a expansão da área prevista é de 8,2% a 30,3%, indicando que o principal fator de crescimento será a produtividade.
Em relação à área total de lavouras (que inclui culturas como cana-de-açúcar e laranja), deve passar de 67 milhões de hectares em 2013 para 75,5 milhões em 2023. Essa expansão está concentrada principalmente no crescimento dos plantios de soja e de cana-de-açúcar. Milho também deve ter aumento de cultivo, enquanto culturas como arroz, mandioca, trigo, feijão e café mantêm-se praticamente sem alteração ou perdem área.
O mercado interno será o principal fator de crescimento da agropecuária nacional, apesar da perspectiva de aumento das exportações. Em 2022/23, 51% da produção de soja será comercializada dentro do país, enquanto esse valor para milho será de 67%. Em relação às carnes, o consumo interno será de 75% de toda a produção de bovinos e de 82,3% de suínos.
Comércio internacional
O Brasil elevará a participação no comércio mundial de soja e de carnes. Mais de 44% da oleaginosa exportada no mundo deverá ser brasileira, enquanto esse índice será de 19,9% para a carne bovina e de 41,7% para suína. O país também manterá a liderança nas vendas internacionais de café, açúcar e suco de laranja.
A China deverá ser a principal compradora de soja, adquirindo 71,3% da produção mundial da oleaginosa. Os Estados Unidos serão os maiores importadores de carne bovina, enquanto japoneses, chineses, mexicanos, de carne suína.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento