17
abr
2013
Previsões de safras de soja sulamericana são otimistas demais
As previsões para a safra de soja da América do Sul estão muito otimistas e não levam em conta recentes condições climáticas desfavoráveis para as lavouras, afirmou nesta terça-feira a consultoria alemã especializada em oleaginosas, a Oil World.
A safra de soja dos principais exportadores da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai) vão totalizar neste ano 143,6 milhões de toneladas, segundo estimativa da Oil World, um número inferior à última projeção do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), de 148,75 milhões de toneladas, mas ainda bem acima da colheita de 2012 (114,95 milhões de toneladas).
"Em nossa opinião, as estimativas do USDA de 10 de abril estão demasiadamente otimistas para Brasil, Argentina e Uruguai, ainda não refletindo danos causados à safra pelas condições climáticas desfavoráveis", disse a Oil World em relatório.
Grandes colheitas na Argentina e Brasil são necessárias no início de 2013 para a reconstrução dos estoques globais da oleaginosa, após pequenas safras nos Estados Unidos e na América do Sul, em 2012.
Chuvas tardias seguidas de seca reduziram a produtividade no Brasil. A estiagem em partes do Nordeste do país foi a pior em 50 anos, disse a Oil World.
Seca seguida de pesadas chuvas também ameaça a produtividade na Argentina.
A consultoria manteve a sua projeção para a safra do Brasil em 81,3 milhões de toneladas, ante 66,3 milhões em 2012. O USDA estimou a safra brasileira em 83,5 milhões.
A empresa de analistas também manteve a previsão de safra argentina em 48,5 milhões de toneladas, contra 39,7 milhões em 2012, mas abaixo da projeção do USDA (51,50 milhões).
A safra de soja dos principais exportadores da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai) vão totalizar neste ano 143,6 milhões de toneladas, segundo estimativa da Oil World, um número inferior à última projeção do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), de 148,75 milhões de toneladas, mas ainda bem acima da colheita de 2012 (114,95 milhões de toneladas).
"Em nossa opinião, as estimativas do USDA de 10 de abril estão demasiadamente otimistas para Brasil, Argentina e Uruguai, ainda não refletindo danos causados à safra pelas condições climáticas desfavoráveis", disse a Oil World em relatório.
Grandes colheitas na Argentina e Brasil são necessárias no início de 2013 para a reconstrução dos estoques globais da oleaginosa, após pequenas safras nos Estados Unidos e na América do Sul, em 2012.
Chuvas tardias seguidas de seca reduziram a produtividade no Brasil. A estiagem em partes do Nordeste do país foi a pior em 50 anos, disse a Oil World.
Seca seguida de pesadas chuvas também ameaça a produtividade na Argentina.
A consultoria manteve a sua projeção para a safra do Brasil em 81,3 milhões de toneladas, ante 66,3 milhões em 2012. O USDA estimou a safra brasileira em 83,5 milhões.
A empresa de analistas também manteve a previsão de safra argentina em 48,5 milhões de toneladas, contra 39,7 milhões em 2012, mas abaixo da projeção do USDA (51,50 milhões).
Fonte: Reuters