12
mai
2020
Previsão do tempo alerta para chuva e granizo no começo da semana; veja onde

Segunda-feira, 11
 

Sul

A semana já começa com novidades no Sul do Brasil. Tem a chegada de uma nova frente fria que recebe o suporte de uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai e mais da umidade que vem da Amazônia. É até por conta dessas instabilidades no interior do continente que a chuva começa logo pela manhã da fronteira oeste à Campanha gaúcha, pegando em parte da região sul do estado.

A chuva pode ser volumosa e forte, acompanhada por ventania (acima dos 60km/h), descargas elétricas e até eventual queda de granizo nas metades sul e oeste gaúchas. No decorrer da segunda-feira, conforma a frente fria se aproxima, a chuva se espalha pelas demais áreas gaúcha. 

Em Porto Alegre tem possibilidade de chuva mais para o final do dia, assim como no extremo oeste de Santa Catarina e de forma pontual no sudoeste da Paraná. Entre a maior parte dos estados catarinense e paranaense ainda não chove, mais um dia de sol entre poucas nuvens e elevação da temperatura. Salienta-se que em parte do Rio Grande do Sul as temperaturas não sobem tanto, devido ao tempo um pouco mais fechado, principalmente nas áreas em que chove mais e tem elevados volumes previstos.

Sudeste

A segunda-feira promete ser de tempo firme, mais uma vez, em toda a região Sudeste do Brasil. Uma massa de ar seco atua nessa área e inibe a formação de instabilidades. Ou seja, por enquanto nada de chuva. 

O friozinho ainda persiste e não se descarta o potencial para geada fraca em pontos mais altos de Maria da Fé (MG) e no Parque Nacional de Itatiaia (RJ). 

Ao longo do dia, a condição será de céu claro e ensolarado.  Devido a atuação da massa de ar frio, as temperaturas não sobem muito ao longo do dia, do leste paulista ao leste do Espírito Santo, pegando o leste e sul de Minas Gerais.

Centro-Oeste

O dia será de novidades na região. A chuva volta a se espalhar pela maior parte do estado do Mato Grosso, em forma de pancadas, com raios e rajadas de vento, mas sem grandes acumulados.

O maior destaque é a chuva na metade oeste e sul do Mato Grosso do Sul. Apesar da chuva vir sem grandes acumulados, não se descarta a possibilidade de temporais, com ventania, descargas elétricas e até eventual queda de granizo, devido à formação de instabilidades no interior do continente. 

A principal delas tem origem de uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai, que aliás dá suporte a uma nova frente fria que avança pelo sul gaúcho, e também ajuda a organizar um corredor de umidade, que vem da região da Amazônia e passa pelo oeste do Centro-Oeste.

Nordeste

A segunda-feira ainda deve amanhecer com chuva entre Salvador (BA), Aracaju (SE) e Maceió (AL) por conta do sistema frontal que parece não querer ir embora. A condição é de céu nublado e chuva a qualquer momento do dia. 

Tem previsão de chuva também no leste de Pernambuco, no leste da Paraíba, no litoral do Rio Grande do Norte, no norte do Ceará (até com trovoadas), no norte do Piauí e na metade norte do Maranhão. Nas demais áreas, tempo firme, com sol entre poucas nuvens.

Norte

Condição de chuva de novo sobre a maior parte da região. Acumulados significativos ainda podem ser registrados na faixa norte desde o Amazonas até o Pará,passando pelo Amapá.

Aliás, os maiores acumulados de chuva estão previstos no estado do Amapá, ainda por conta da zona de convergência intertropical. A chuva volta a se espalhar pelo Acre, mas ainda sem grande intensidade. Em contrapartida, o tempo firme volta a ser destaque em todo o estado do Tocantins.

Terça-feira, 12

O tempo segue instável e com chuva a qualquer hora do dia no estado do Rio Grande do Sul e nos extremos oeste de Santa Catarina e no sudoeste do Paraná. A instabilidade é forte, vem na forma de pancadas intensas, com muitas descargas elétricas e rajadas de vento, além de riscos de queda de granizo do estado gaúcho ao oeste catarinense, e na região de Foz do Iguaçu, como no sudoeste paranaense. 

Atenção aos volumes bastante elevados na metade sul e no oeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina e no sudoeste do Paraná. Há riscos de alagamentos nessas áreas, aliás, os acumulados de chuva podem chegar aos 100 mm, principalmente nas áreas do estado gaúcho, como da Fronteira Oeste, campanha e da região sul, pois fazem fronteira com o Uruguai. 

Essas precipitações são influenciadas pela frente fria, que ainda atua no sul do país, e se desloca um pouco para o oceano atlântico, além do avanço da área de baixa pressão atmosférica para o oeste gaúcho e o corredor de umidade, que vem da Amazônia. 

As temperaturas não sobem muito ao longo do dia, em especial no estado do Rio Grande e no oeste de Santa Catarina, devido ao tempo fechado, ou seja, a maior quantidade de nebulosidade e os ventos de sul, que trazem mais ar frio para essas localidades

Sudeste

O tempo segue firme em todo os estados da região Sul, por conta de uma massa de ar seco na região. A região de alta pressão atmosférica que trouxe o ar frio para o Sudeste se afastou para o Oceano, e com isso, as temperaturas começa a subir um pouco nos municípios dos quatro estados, com relação aos últimos dias.

Mesmo assim, a sensação de frio ainda continua, em especial nas primeiras horas do dia e à noite, por conta da perda radiativa, que ocorre quando há perda da energia entre o solo e atmosfera durante a ausência da luz solar e quando o céu está aberto, sem nuvens, para reter o calor. 

Ressalta o risco para geada ainda no Parque Nacional do Itatiaia, com termômetros marcando abaixo dos 3 graus.

Centro-Oeste

As pancadas de chuva se espalham mais no Mato Grosso do Sul, e em parte do Mato Grosso, por conta ainda do corredor de umidade que vem da Amazônia e mais o avanço da área de baixa pressão do atmosférica também para o oeste sul-mato-grossense.

Aliás, na metade oeste e sul do Mato Grosso do Sul a chuva ainda é intensa, com pancadas de chuva ao longo do dia e riscos de queda de granizo. Com tudo isso, há riscos de danos. Na metade oeste e no nordeste do Mato Grosso, a precipitação ocorre mais à tarde e na forma de pancadas, com raios e rajadas de vento. 

Tempo segue firme ainda do extremo nordeste do Mato Grosso do Sul ao norte de Goiás, passando pelo sudeste do Mato Grosso.

Nordeste

Frente fria se afasta para o meio do Oceano Atlântico, mas a umidade que vem do mar, associada à circulação de alta pressão atmosférica no Oceano Atlântico, é agora a responsável pela chuva do leste baiano até o Rio Grande do Norte. 

Os volumes de água seguem elevados do Recôncavo Baiano até Sergipe, com riscos de alagamentos e deslizamentos de terra. Além disso, tem um vórtice ciclônico em médios níveis da atmosfera, que nada mais é que uma área de baixa pressão atmosférica em médios níveis, e ajuda na formação de instabilidades em grande parte da Bahia, como também em parte do Maranhão e do Piauí. 

No norte do Maranhão até o Ceará a zona de convergência intertropical ajuda na formação de instabilidade nessas localidades. Tempo estável somente no sudoeste da Bahia.

Norte

Terça-feira com pancadas de chuva ao longo do dia em toda a região. Há riscos de temporais desde o Amazonas até o norte de Tocantins, passando pelo Pará e Amapá.

Os acumulados elevados de chuva seguem entre o Amapá e o norte do Pará, por conta da zona de convergência intertropical. Atenção pela volta das pancadas de chuva mais intensas pelo Tocantins, devido à circulação dos ventos no sentido horário do vórtice ciclônico nos médios níveis da atmosfera.

Fonte: Canal Rural

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