A sexta-feira (19/02), o tempo segue sem muitas alterações em relação ao dia anterior. Sendo assim, a presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) ainda permanece contribuindo para as chuvas em boa parte do centro norte do país. E ao centro-sul, a massa de ar seco mantém o tempo bastante firme, com poucas áreas de instabilidades. 

Com a presença da massa de ar seco sobre o centro-sul do país, o tempo continuará estável da região sul ao oeste e centro de SP e grande parte de MS pelo menos até o dia 21. Todavia, as temperaturas voltarão a aumentar no RS nesse período, principalmente do oeste à capital do estado.

A partir do dia 22 de fevereiro, a tendência é a chegada de novas instabilidades que contribuirão para pancadas de chuva forte no sul em parte da região da campanha e litoral sul do RS. No dia 23 outras instabilidades, vão provocar pancadas de chuvas de forma mais generalizada entre o RS e em SC. Nos próximos dias a ZCIT influenciará com chuva forte o AP, o litoral e nordeste do PA e o norte do MA, onde os acumulados de chuva serão expressivos em algumas localidades. No leste do Nordeste e na parte norte e nordeste da BA terão pouca chance de chuva pelo menos até o dia 23.

Como fica o tempo em cada região do Brasil: veja abaixo

Região Norte
As instabilidade em parte da região norte continuam sendo provocadas, principalmente, pelo forte calor, juntamente com a grande quantidade de umidade disponível e a presença de instabilidades nas partes mais altas da atmosfera. Com isso, na faixa oeste e sul do AM, AC e RO há condições para pancadas de chuvas, em especial no período da tarde. Além desses fatores, o posicionamento da ZCAS ao sul do PA e sobre o TO, favorece as pancadas de chuva com potencial para acumulados acima dos 70 mm pontualmente. Essas chuvas mais intensas são esperadas também no leste do estado do PA, devido à Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Já no estado de RR, parte do AP, norte do AM e a região do Baixo Amazonas no PA, o tempo ficará mais seco.

Região Nordeste
Apesar da ZCAS não estar atuando diretamente sobre a região nordeste, ainda sim, há um fluxo de umidade significativo que favorece a formação de temporais com potencial para acumulados expressivos, com destaque para o MA, sul do PI, oeste e sul da BA, onde há condições para acumulados acima dos 50 mm pontualmente. Entretanto, da faixa que se estende do extremo norte da BA até o CE a condição é para que o tempo fique mais estável com a possibilidade de chuvas fracas e passageiras sem provocar acumulados expressivos.

Região Centro-Oeste
O tempo ainda continua com uma divisão entre as regiões de chuvas e as áreas sob o domínio da massa de ar seco. O sistema que provoca essas chuvas no centro norte do MT, GO e DF é a ZCAS, com isso o tempo terá uma distribuição mais regular das chuvas nessas regiões e com potencial para acumulados acima dos 70 mm, no norte do estado do GO. Contrastando com as chuvas, em todo o estado do MS, extremo sul do MT e sul do GO a condição é de estabilidade devido a atuação da massa de ar seco associada a uma alta pressão, de modo que nessas regiões o tempo ficará firme, com céu claro no MS e apenas variações de nuvens no sul do MT e sul do GO.

Região Sudeste
Parte do estado de SP e triângulo mineiro também estarão sob a influência da massa de ar seco, assim, nessas regiões o tempo ficará aberto com poucas chances para chuvas. No entanto, no centro-norte de MG, RJ e ES há condições para chuvas fortes e persistentes devido ao posicionamento da ZCAS. Desta maneira, na grande região do Vale do Rio Doce e da Zona da Mata em MG, no estado de RJ e ES, os acumulados podem superar os 60 mm pontualmente. Vale ressaltar também que, no litoral de SP, também há condições para pancadas de chuva que podem ser localmente fortes, devido a presença de uma região de baixa pressão.

Região Sul
A massa de ar seco ainda predomina na região, mantendo o tempo firme em praticamente todos os estados do sul. Apesar disso, na faixa leste do estado de SC e do PR há a possibilidade de chuvas isoladas e mal distribuídas devido à circulação marítima. 

Fonte: Agrolink

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