28
abr
2015
Preço mínimo do trigo vai subir 4,5%, diz Kátia Abreu na Agrishow
RIBEIRÃO PRETO (Reuters) - O preço mínimo do trigo no Brasil deverá subir 4,5 por cento na nova safra (2015/16) ante a temporada anterior, disse nesta segunda-feira a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em entrevista a jornalistas na Agrishow, feira agropecuária realizada em Ribeirão Preto.
O valor mínimo garantido em operações do governo --em caso de baixa nas cotações no mercado-- deverá avançar para pouco mais 580 reais por tonelada, no caso do tipo Pão, no Sul do país, com base na informação da ministra, que não comentou um valor absoluto.
Os produtores do Sul do Brasil, que plantam quase todo o trigo do país, aguardavam com ansiedade a definição do valor de sua principal safra no inverno, uma vez que o plantio está apenas começando.
Segundo a ministra, houve uma grande discussão antes da definição do preço.
"Fizemos uma grande discussão... Fechamos um grande acordo para um aumento de 4,5 por cento", declarou Kátia Abreu, num contexto de corte de gastos no governo.
O Brasil importa cerca de metade de suas necessidades anuais de trigo, e uma maior produção local pode reduzir as compras externas do produto.
Os preços atuais no Paraná, que deverá ser o principal produtor de trigo do Brasil na nova safra, estão atualmente acima do preço mínimo da safra anterior. O produtor recebe atualmente cerca de 585 reais por tonelada.
Mas isso em função da oferta menor, uma vez que o Brasil está na entressafra.
Com a colheita de uma safra recorde esperada para o Estado se confirmando, as cotações tendem a recuar.
O governo do Paraná manteve na sexta-feira sua previsão de produção de 4 milhões de toneladas do cereal, superando o total registrado em 2014.
(Por Gustavo Bonato; reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo)
O valor mínimo garantido em operações do governo --em caso de baixa nas cotações no mercado-- deverá avançar para pouco mais 580 reais por tonelada, no caso do tipo Pão, no Sul do país, com base na informação da ministra, que não comentou um valor absoluto.
Os produtores do Sul do Brasil, que plantam quase todo o trigo do país, aguardavam com ansiedade a definição do valor de sua principal safra no inverno, uma vez que o plantio está apenas começando.
Segundo a ministra, houve uma grande discussão antes da definição do preço.
"Fizemos uma grande discussão... Fechamos um grande acordo para um aumento de 4,5 por cento", declarou Kátia Abreu, num contexto de corte de gastos no governo.
O Brasil importa cerca de metade de suas necessidades anuais de trigo, e uma maior produção local pode reduzir as compras externas do produto.
Os preços atuais no Paraná, que deverá ser o principal produtor de trigo do Brasil na nova safra, estão atualmente acima do preço mínimo da safra anterior. O produtor recebe atualmente cerca de 585 reais por tonelada.
Mas isso em função da oferta menor, uma vez que o Brasil está na entressafra.
Com a colheita de uma safra recorde esperada para o Estado se confirmando, as cotações tendem a recuar.
O governo do Paraná manteve na sexta-feira sua previsão de produção de 4 milhões de toneladas do cereal, superando o total registrado em 2014.
(Por Gustavo Bonato; reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo)
Fonte: Reuters