02
abr
2014
Preço mínimo do trigo desagrada Paraná
A correção em 5% no valor do preço mínimo do trigo para o Sul do País, anunciada na sexta-feira, dia (28.03), pelo Ministério da Agricultura, ficou aquém do que o Paraná esperava, segundo avalia Francisco Simioni, diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
O governo federal estipulou o novo preço mínimo em R$ 33,45 a saca de 60 quilos ou R$ 557,50 a tonelada do trigo tipo pão. O valor mínimo pago aos produtores antes da correção era de R$ 31,86/sc. Se comparado aos custos de produção dos agricultores paranaenses, o novo valor está abaixo. Segundo dados do Deral, o custo variável no Estado, que leva em conta a compra de sementes, adubos e defensivos, entre outros, é de R$ 32/sc e o operacional, que leva em conta também os gastos com máquinas, equipamentos, combustíveis e outros, foi calculado em R$ 44/sc.
Simioni revela que o valor estipulado pelo governo federal pode fazer com que os produtores que ainda não começaram o plantio da safra de inverno reflitam se devem ou não investir na cultura neste ciclo. "O anúncio do novo valor mínimo pode desagradar muitos produtores, já que os custos de produção subiram muito nos últimos tempos", relata o diretor do Deral.
O governo federal estipulou o novo preço mínimo em R$ 33,45 a saca de 60 quilos ou R$ 557,50 a tonelada do trigo tipo pão. O valor mínimo pago aos produtores antes da correção era de R$ 31,86/sc. Se comparado aos custos de produção dos agricultores paranaenses, o novo valor está abaixo. Segundo dados do Deral, o custo variável no Estado, que leva em conta a compra de sementes, adubos e defensivos, entre outros, é de R$ 32/sc e o operacional, que leva em conta também os gastos com máquinas, equipamentos, combustíveis e outros, foi calculado em R$ 44/sc.
Simioni revela que o valor estipulado pelo governo federal pode fazer com que os produtores que ainda não começaram o plantio da safra de inverno reflitam se devem ou não investir na cultura neste ciclo. "O anúncio do novo valor mínimo pode desagradar muitos produtores, já que os custos de produção subiram muito nos últimos tempos", relata o diretor do Deral.
Fonte: Folha Web