30
abr
2013
Plantio direto melhora produtividade em até 20%
A produção agrícola sem preparo do solo é tão antiga quanto a própria agricultura e persistiu até que os egípcios, a uns 6.000 anos atrás, inventassem o arado de madeira arrastado por bois. Estamos falando do Sistema de Plantio Direto (SPD), um método diferenciado de manejo visando diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas sobre o solo. Sendo que quando se trata de práticas sustentáveis no campo, o Plantio Direto destaca-se por conciliar a produção e a conservação da terra, propiciando ganhos ao produtor e ao meio ambiente. De acordo com o pesquisador Luís Carlos Hernani, da Embrapa Solos, O SPD deve ser considerado um processo de gestão do solo, água e biodiversidade para máxima produção agropecuária econômica com conservação ambiental. Nesta forma de gestão agrícola se busca permanentemente a máxima rentabilidade econômica mediante a cobertura plena e continuada do solo com vegetação diversificada.
O pesquisador enumera que o SPD traz muitas vantagens econômicas, ambientais e sociais. A produtividade de espécies anuais, por exemplo, melhora em média em torno de 20%, em algumas culturas mais em outras menos. Esses resultados podem variar de região para região. As perdas de solo por erosão são cerca de sete vezes menores do que em áreas onde se faz preparo de solo com grades para o plantio de soja. Já as perdas de água na enxurrada sob o SPD, nessa mesma comparação, diminuem algo em torno de cinco vezes. A matéria orgânica do solo aumenta significativamente em 50% ou mais (depende de solo, clima, arranjo de culturas, entre outros fatores), o que torna o SPD uma forma eficiente de incrementar o carbono no solo.
Para tratar desse e outros temas, neste mês de abril o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveram o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo. Já que O SPD é uma das práticas financiadas pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, o uso dessa técnica nas lavouras brasileiras tem ampliado a partir das condições facilitadas de crédito oferecidas pelo programa. O secretário explica que é fundamental o fomento dessa prática nos campos brasileiros porque, além de ganhos produtivos, há os ambientais: em apenas uma década, esse sistema pode reduzir a emissão de CO2 equivalentes em até 20 milhões de toneladas.
O especialista explica que nos sistemas integrados de produção há uma série de benefícios ao solo, como a melhoria na agregação e na estabilidade de agregados, na atividade e biodiversidade microbiana, incrementando a fertilidade da terra. Além de redução de gastos com combustíveis fósseis e custos operacionais que podem atingir até 70%, além de menores custos com mão-de-obra.
O pesquisador enumera que o SPD traz muitas vantagens econômicas, ambientais e sociais. A produtividade de espécies anuais, por exemplo, melhora em média em torno de 20%, em algumas culturas mais em outras menos. Esses resultados podem variar de região para região. As perdas de solo por erosão são cerca de sete vezes menores do que em áreas onde se faz preparo de solo com grades para o plantio de soja. Já as perdas de água na enxurrada sob o SPD, nessa mesma comparação, diminuem algo em torno de cinco vezes. A matéria orgânica do solo aumenta significativamente em 50% ou mais (depende de solo, clima, arranjo de culturas, entre outros fatores), o que torna o SPD uma forma eficiente de incrementar o carbono no solo.
Para tratar desse e outros temas, neste mês de abril o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveram o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo. Já que O SPD é uma das práticas financiadas pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, o uso dessa técnica nas lavouras brasileiras tem ampliado a partir das condições facilitadas de crédito oferecidas pelo programa. O secretário explica que é fundamental o fomento dessa prática nos campos brasileiros porque, além de ganhos produtivos, há os ambientais: em apenas uma década, esse sistema pode reduzir a emissão de CO2 equivalentes em até 20 milhões de toneladas.
O especialista explica que nos sistemas integrados de produção há uma série de benefícios ao solo, como a melhoria na agregação e na estabilidade de agregados, na atividade e biodiversidade microbiana, incrementando a fertilidade da terra. Além de redução de gastos com combustíveis fósseis e custos operacionais que podem atingir até 70%, além de menores custos com mão-de-obra.
Fonte: Gazeta Digital