11
set
2013
Plantar soja está pelo menos 27% mais caro em Mato Grosso
Conforme novo levantamento do Imea, desembolso deve atingir R$ 2,43 mil. Semente e mão de obra são vilãs
MARIANNA PERES
Plantar um hectare de soja, em Mato Grosso, está pelo menos 27% mais caro em real quando comparado ao desembolso efetivo feito pelos produtores no ciclo 2012/13. Na segunda-feira (09), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou mais um levantamento mensal que avaliou a despesa média do plantio da nova safra. Tanto em lavouras convencionais quanto nas transgênicas o valor deve ficar em torno de R$ 2,43 mil o hectare (ha) ante um custo efetivo de R$ 1,90 mil no ciclo anterior.
O sudeste e o centro sul são as regiões em que o plantio será o mais caro do Estado, se aproximando dos R$ 3 mil/ha e R$ 2,52 mil, respectivamente. Com a variação, o novo ciclo se torna o mais caro da histórica estadual em boa parte motivado pela escalada do dólar e pela maior demanda por sementes geneticamente modificadas. A ‘inflação’ do plantio tem como vilãs as sementes e a mão de obra, cujas variações positivas foram de 40% e 45%, respectivamente. No mesmo período de comparação, por exemplo, a taxa de câmbio passou de cerca de R$ 1,85 para R$ 2,34.
O pacote ‘insumos’, formado por sementes, fertilizantes e defensivos, vai custar cerca de R$ 1,23 mil/ha ante R$ 980,13 na safra passada. As sementes apresentam a maior alta, passaram de R$ 106,77/ha para cerca de R$ 148,75 (convencionais) e R$ 142,09 (transgênicas). Os fertilizantes tiveram seus valores reajustados em 24,32% ao passar de R$ 518,05/ha para R$ 644,27, podendo custar R$ 647,76 em lavouras transgênicas. Os defensivos orçados em R$ 442,82/ha (convencionais) e em R$ 446,03/ha (OGM) apresentam alta anual de 28,86%. No ano passado, o custo médio foi de R$ 343/ha.
Os valores gastos com mão de obra passam de R$ 44,36/ha para R$ 64,35/ha, alta de 45%. O transporte da produção exibe alta de 18% de R$ 44,33/ha para R$ 52,88/ha.
MARIANNA PERES
Plantar um hectare de soja, em Mato Grosso, está pelo menos 27% mais caro em real quando comparado ao desembolso efetivo feito pelos produtores no ciclo 2012/13. Na segunda-feira (09), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou mais um levantamento mensal que avaliou a despesa média do plantio da nova safra. Tanto em lavouras convencionais quanto nas transgênicas o valor deve ficar em torno de R$ 2,43 mil o hectare (ha) ante um custo efetivo de R$ 1,90 mil no ciclo anterior.
O sudeste e o centro sul são as regiões em que o plantio será o mais caro do Estado, se aproximando dos R$ 3 mil/ha e R$ 2,52 mil, respectivamente. Com a variação, o novo ciclo se torna o mais caro da histórica estadual em boa parte motivado pela escalada do dólar e pela maior demanda por sementes geneticamente modificadas. A ‘inflação’ do plantio tem como vilãs as sementes e a mão de obra, cujas variações positivas foram de 40% e 45%, respectivamente. No mesmo período de comparação, por exemplo, a taxa de câmbio passou de cerca de R$ 1,85 para R$ 2,34.
O pacote ‘insumos’, formado por sementes, fertilizantes e defensivos, vai custar cerca de R$ 1,23 mil/ha ante R$ 980,13 na safra passada. As sementes apresentam a maior alta, passaram de R$ 106,77/ha para cerca de R$ 148,75 (convencionais) e R$ 142,09 (transgênicas). Os fertilizantes tiveram seus valores reajustados em 24,32% ao passar de R$ 518,05/ha para R$ 644,27, podendo custar R$ 647,76 em lavouras transgênicas. Os defensivos orçados em R$ 442,82/ha (convencionais) e em R$ 446,03/ha (OGM) apresentam alta anual de 28,86%. No ano passado, o custo médio foi de R$ 343/ha.
Os valores gastos com mão de obra passam de R$ 44,36/ha para R$ 64,35/ha, alta de 45%. O transporte da produção exibe alta de 18% de R$ 44,33/ha para R$ 52,88/ha.
Fonte: Diário de Cuiabá
