18
mar
2014
Perdas na soja somam 2,1 milhões de toneladas em PR e MT
O veranico nas lavouras do Paraná e o volume intenso de chuvas no Mato Grosso recuaram o potencial da safra brasileira 2013/14. Com a projeção inicial de 91,05 milhões de toneladas de soja, a Expedição Safra reduziu a expectativa para 87,61 milhões de toneladas. Somente em Mato Grosso e no Paraná, os dois maiores produtores da oleaginosa, 2,1 milhões de toneladas de soja foram perdidas para o clima. Ainda assim, a produção nacional de soja deve registrar um crescimento de 7% na comparação com o volume colhido na temporada anterior (81,9 milhões de toneladas). As estimativas ainda são preliminares e serão revisadas ao final da sondagem de campo, em abril.
Com produtividade comprometida pelo clima quente e seco de janeiro e fevereiro, as lavouras paranaenses de soja devem render 15,1 milhões de toneladas na safra 2013/14 -- 1,85 milhão de toneladas (10,9%) abaixo do projetado inicialmente e 6,4% abaixo da colheita anterior (16,15 milhões de toneladas). Já em Mato Grosso o maior prejuízo até momento é com a qualidade dos grãos. Em volume, as perdas somam apenas 250 mil toneladas (1%) e o estado mantém potencial para uma colheita recorde de 26,21 milhões de toneladas, 9,5% acima do volume registrado na safra passada (23,9 milhões de toneladas).
Embora as expectativas ainda estejam sendo traçadas nesse novo panorama, o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e também técnico da Expedição Safra, avalia que o produtor será retribuído nos preços. “As perdas não são nada alarmantes, representam menos de 5% da produção nacional. Os produtores acabaram sendo compensados pela melhoria dos preços. Além disso, a valorização do dólar tem ajudado”, analisou.
As previsões são de que as exportações passem de 45 milhões de toneladas, frente aos 42,8 milhões em 2012/13.
Previsão internacional
Após considerar o Brasil, no último mês, como maior produtor de soja da temporada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) também reduziu as projeções para a safra do país na última segunda-feira (10). A previsão para a oleaginosa no país caiu de 90 milhões de toneladas para 88,5 milhões de toneladas. A projeção para a safra norte-americana se manteve em 89,51 milhões de toneladas.
Conforme apresentado no relatório emitido pelo órgão, o fator determinante para a redução foram os extremos climáticos. Apesar das avaliações, Mafioletti ressalta que a quebra nesse patamar não chega a afetar drasticamente a produção nacional. “O Brasil tem ampliado a produção ano após ano e os resultados são positivos para toda a cadeia. Nesta safra foram plantados 2 milhões de hectares a mais que no ciclo anterior, podemos considerar o avanço bastante sustentável”, aponta.
Com produtividade comprometida pelo clima quente e seco de janeiro e fevereiro, as lavouras paranaenses de soja devem render 15,1 milhões de toneladas na safra 2013/14 -- 1,85 milhão de toneladas (10,9%) abaixo do projetado inicialmente e 6,4% abaixo da colheita anterior (16,15 milhões de toneladas). Já em Mato Grosso o maior prejuízo até momento é com a qualidade dos grãos. Em volume, as perdas somam apenas 250 mil toneladas (1%) e o estado mantém potencial para uma colheita recorde de 26,21 milhões de toneladas, 9,5% acima do volume registrado na safra passada (23,9 milhões de toneladas).
Embora as expectativas ainda estejam sendo traçadas nesse novo panorama, o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e também técnico da Expedição Safra, avalia que o produtor será retribuído nos preços. “As perdas não são nada alarmantes, representam menos de 5% da produção nacional. Os produtores acabaram sendo compensados pela melhoria dos preços. Além disso, a valorização do dólar tem ajudado”, analisou.
As previsões são de que as exportações passem de 45 milhões de toneladas, frente aos 42,8 milhões em 2012/13.
Previsão internacional
Após considerar o Brasil, no último mês, como maior produtor de soja da temporada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) também reduziu as projeções para a safra do país na última segunda-feira (10). A previsão para a oleaginosa no país caiu de 90 milhões de toneladas para 88,5 milhões de toneladas. A projeção para a safra norte-americana se manteve em 89,51 milhões de toneladas.
Conforme apresentado no relatório emitido pelo órgão, o fator determinante para a redução foram os extremos climáticos. Apesar das avaliações, Mafioletti ressalta que a quebra nesse patamar não chega a afetar drasticamente a produção nacional. “O Brasil tem ampliado a produção ano após ano e os resultados são positivos para toda a cadeia. Nesta safra foram plantados 2 milhões de hectares a mais que no ciclo anterior, podemos considerar o avanço bastante sustentável”, aponta.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria